"Nunca causamos prejuízo a ninguém", diz Telexfree
Segundo um dos advogados da empresa, o próprio Ministério Público trataria os divulgadores como investidores
Evento de divulgadores da Telexfree
Evento de divulgadores da Telexfree: milhares de participantes seriam investidores
São Paulo - Investigada por suspeita de operar uma pirâmide financeira de prejuízo milionário, a Telexfree
afirma que nunca causou prejuízo a ninguém e que voltará às suas
atividades em breve, “mais sólida do que nunca”, segundo Wilson Furtado
Roberto, um dos advogados da companhia, em nota à EXAME.com, enviada
nesta manhã.
“Vamos gerar mais trabalho, progresso e melhorar, mais ainda, a vida de
nossos divulgadores”, diz Furtado. Segundo o advogado, o próprio
Ministério Público do Acre já daria sinais de que a TelexFREE teria
razão, ao chamar os divulgadores da empresa de “investidores”, em nota
publicada no site do MP nesta segunda-feira. Na nota, os procuradores pedem que os participantes não ingressem com ações individuais.
“Percebe-se que o próprio Ministério Público do Estado do Acre reconhece e confessa que os divulgadores TelexFREE são investidores, ou seja, ingressaram na família TelexFREE com o intuito de empreender, revender contas VOIPS, e obter lucro”, afirma Furtado na nota.
Por isso, para a companhia, não haveria relação de consumo entre ela e seus divulgadores (o que seria a base de uma suposta pirâmide financeira, segundo os procuradores), mas sim uma relação comercial.
“Assim sendo, o Ministério Público do Estado do Acre não tem legitimidade e interesse para defender supostos direitos que não são de consumidores, não são homogêneos e são disponíveis”, declara o advogado da empresa na nota.
“Percebe-se que o próprio Ministério Público do Estado do Acre reconhece e confessa que os divulgadores TelexFREE são investidores, ou seja, ingressaram na família TelexFREE com o intuito de empreender, revender contas VOIPS, e obter lucro”, afirma Furtado na nota.
Por isso, para a companhia, não haveria relação de consumo entre ela e seus divulgadores (o que seria a base de uma suposta pirâmide financeira, segundo os procuradores), mas sim uma relação comercial.
“Assim sendo, o Ministério Público do Estado do Acre não tem legitimidade e interesse para defender supostos direitos que não são de consumidores, não são homogêneos e são disponíveis”, declara o advogado da empresa na nota.
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