quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Rio de Janeiro

Protesto contra Sérgio Cabral termina em tumulto no Rio de Janeiro

Câmara de Vereadores foi invadida na quarta-feira (31) à noite.
Manifestação, que reuniu 700 pessoas, começou sem confusão.

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro foi invadida ontem (31) à noite durante um protesto contra o governador Sérgio Cabral. No início a manifestação, que reuniu 700 pessoas, foi sem confusão.
O protesto começou por volta das 16h. Duas horas depois, o grupo foi até o Ministério Público e entregou uma lista de reivindicações ao procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira. A manifestação continuou pelas ruas do centro até a Assembleia Legislativa. Havia gente com rosto coberto.
A escadaria foi ocupada e o policiamento reforçado. De lá, manifestantes voltaram para a Cinelândia, onde fica a Câmara de Vereadores. Parte deles entrou no prédio. Segundo a assessoria de imprensa, eles usaram uma porta lateral, destinada à entrada e saída dos servidores.
Lá dentro, um grupo de mascarados ocupou o plenário. O pátio interno do prédio, que dá acesso à garagem, ficou cheio. Policiais militares fizeram uma barreira na porta principal da Câmara Municipal.
Foram atirados rojões e pedras portuguesas contra a portaria principal. A polícia revidou com spray de pimenta. Houve correria pelas ruas do centro. Às 22h35, o último manifestante deixou a Câmara, mas o grupo continuou em frente ao prédio.
Um policial militar, ferido com uma pedrada na boca, foi atendido por médicos que acompanhavam o protesto. Ainda houve um princípio de tumulto, controlado pela polícia com gás e armas de choque.
Parte do grupo seguiu para o Leblon e se juntou a manifestantes que acampam desde domingo na esquina da rua onde mora o governador Sérgio Cabral.
Não foram contabilizados muitos prejuízos no plenário da Câmara. Obras de arte e mobiliário histórico não foram danificados. Só três pontos de votação eletrônica foram levados pelos manifestantes.
Alguns manifestantes ficaram feridos e foram atendidos por médicos que acompanhavam o protesto.

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