Personalidades
Victor Clemente de Britto
O major Victor Clemente de Britto foi um
conceituado fazendeiro e grande negociante de gado desta cidade, além
de membro do Conselho Municipal, conforme nota publicada na primeira
página do jornal “A Notícia”, edição de 29 de dezembro de 1922,
noticiando a passagem do seu aniversário (25/12). De acordo com a
“Revista Histórica de Conquista” (p.121), Aníbal Lopes Viana informa que
Vitor Brito (que hoje dá nome à antiga “Praça dos Eucaliptos”)
elegeu-se vereador em 1936.
Família Brito
Os primeiros Britos de que se tem
notícia nesta cidade foram os irmãos Justiniano Antônio de Brito e
Henrique Antônio de Brito, que vieram de Caculé (BA) para estas terras.
Possuidores de recursos financeiros afazendaram-se e foram comerciantes
na então Imperial Vila da Vitória, pois aqui chegaram na década de 70 do
século XIX.
Justiniano foi proprietário da fazenda
“São João”, também possuindo terras no município de Jequié. Em Conquista
foi proprietário de muitas casas residenciais na antiga “Rua das
Flores” e “Rua das Sete Casas”, atuais Góes Calmon e Rotary Club,
respectivamente. Faleceu em Jequié no ano de 1920.
Do seu casamento com Dona Guilhermina
Sena Guimarães nasceram oito filhos, entre os quais Manoel Antônio de
Brito (antigo comerciante com loja na antiga Praça 15 de Novembro).
Manoel foi eleito membro do Conselho Municipal no dia 12 de novembro de
1911, do qual se tornou presidente; acompanhava a facção política
liderada pelo Coronel Gugé. Era pai de Elilia Rosa de Brito, que foi
casada com seu parente Leur Antônio de Brito, nascendo deste casamento
três filhos, dentre os quais Dona Hildete Brito, esposa do ex-governador
Antônio Lomanto Júnior.
Henrique Antônio de Brito (major
Henrique Brito como era chamado) foi também comerciante de destaque
desta cidade, possuindo loja de tecidos na Praça “Caixeiros Viajantes”.
Foi ainda grande comerciante de gado e fazendeiro no município de Itambé
(BA). Ao lado dos irmãos Ascendino Melo e Higino Melo, foi dos que
lutaram pela emancipação política do antigo Distrito do Verruga (atual
município de Itambé), sendo eleito Conselheiro Municipal naquela cidade,
em novembro de 1927, cargo que exerceu até 1930. Faleceu no município
de Ibicuí (BA).
Era pai do ex-deputado federal Henrique
Brito Filho, falecido em 1982 no município de Caatiba (BA), quando caiu o
avião em que viajava com outros políticos, dentre eles Clériston
Andrade, então candidato a governador do estado naquele ano.
Desta ilustre família ainda se registra
os nomes de Joaquim Antônio de Brito e Joaquim Gregório de Brito. Um
deles deu origem ao bairro “Quicas Brito” (popularmente conhecido como
“Calango Nu”), pois se tratava de um mangueiro de Joaquim Brito.
Personalidades

Personalidades
Coronel Francisco Soares de Andrade

Coronel
Francisco Soares de Andrade: seu nome foi dado à rua onde foi
construído o prédio do “Centro Espírita Humberto de Campos”
Francisco Soares de Andrade, conhecido
como Coronel Chicão (por ter 1,80m de altura), fundou em Conquista o
jornal “Radiograma Celeste”, de tendência espírita. Instalou nesta
cidade, em 1921, o “Instituto de Proteção à Infância”, para abrigar
meninos filhos de pais pobres, conforme o jornal “A Notícia”, edição
de 19 de julho de 1926.
Como político era adversário do Coronel
Gugé, tendo concorrido com este nas eleições de novembro de 1911, sendo
derrotado. Exerceu por longos anos o cargo de Oficial do Registro de
Imóveis e Hipotecas desta Comarca. Foi presidente do Conselho Municipal e
neste cargo assumiu o de Intendente em maio de 1896, substituindo
eventualmente o titular Lima Guerra.
Escreveu uma novela espírita intitulada
“Adélia”, que não chegou a ser impressa, mas teve alguns capítulos
publicados no jornal “O Combate”. Faleceu no dia 17 de dezembro de
1944, não deixando filhos.
Personalidades

Ralph Fernandes de Oliveira

Ralph
Fernandes de Oliveira e sua esposa Amélia Ribeiro de Oliveira, com a
dedicatória: “Aos primos Neca e família offerece sua photographia como
lembrança Ralph e Milinha”. Foto: T. Dias Bahia - Salvador – Bahia (11
de abril de 1929)
Filho de José Fernandes de Oliveira (o
famoso Coronel Gugé) e neto do capitão Luís Fernandes de Oliveira, genro
de Faustina Gonçalves da Costa e administrador dos bens da herdeira nº 1
do fundador de Conquista, João Gonçalves da Costa, Ralph Fernandes de
Oliveira, pelo lado materno, descende de Joana Angélica Santos (Dona
Janoca), filha de Manoel José dos Santos Silva (Tenente Santos) com Ana
Angélica de Lima (Sinhazinha Santos), filha do primeiro vigário de
Conquista, padre José Joaquim de Andrade. O padre Andrade e o tenente
Santos vieram de Nazaré. As famílias Andrade e Santos de Vitória da
Conquista têm suas origens nestas duas personalidades. Ralph casou-se
com Amélia Ribeiro de Oliveira, filha de Ana de Melo Ribeiro, casada com
Leonel Ribeiro, natural de Rio de Contas, filha de Vital Correia de
Mello, este, filho do português Antônio Correia de Mello, o primeiro
Correia de Mello da região, procedente de Taubaté, interior de São
Paulo. Ana, mãe de Amélia, era neta de João de Oliveira Freitas, o único
filho varão de Faustina Gonçalves da Costa e tetraneta do fundador de
Conqusita, João Gonçalves da Costa. Amélia é natural de Jequié. São pais
de Dilson Ribeiro, que fez história tanto em Vitória da Conquista
quanto em Jequié.
Vitória da Conquista


Vitória da Conquista
Jornalismo de resultados nos anos 90
A história do Jornalismo Conquistense,
nos anos 90, poderia ser escrita pelos dois vieses da grande contradição
que condiciona o nosso jornalismo: haveria uma história a contar pela
perspectiva do ideal que vincula o jornalismo aos valores humanistas da
liberdade, da justiça e da dignidade humana, ideal que pressupõe a
capacidade da independência – e haveria bons exemplos a recortar, em
todos os anos da década de 90; e outra história seria contada, se a
perspectiva assumida fosse a das razões econômicas e financeiras da
sobrevivência dos jornais – e essa seria uma história de um jornalismo
fortemente dependente do poder político.
Talvez o melhor símbolo dessa contradição seja o jornal Diário do Sudoeste,
que foi, nas suas circunstâncias, um jornal atrelado ao grupo político
do ex-deputado federal Coriolano Sales a partir de 2001. O DS (Diário do
Sudoeste) foi fundado pelo empresário Marivaldo Rodrigues (que não
entendia nada de Jornalismo), mas que montou uma estrutura própria para
fazer circular mesmo um diário nesta cidade. Só que faltou equipe
profissional para “tocar” o empreendimento, e mais um jornal de
Conquista ficou fadado ao fracasso. Sua primeira edição circulou no dia 3
de outubro de 1995. Mas não foi só o “Diário do Sudoeste”, todos os
jornais dessa época estiveram, nesse aspecto, atrelados a políticos e
prefeitos da região, porém recheados de jornalistas que foram
verdadeiros baluartes das mais avançadas ideias e ideais, com conteúdos
de indiscutível qualidade intelectual, mas que talvez só tenha
sobrevivido por não ter outro espaço para divulgar seu pensamento senão
nestes jornais cujos “empresários do jornalismo” foram mais “amadores”
que “profissionais” (com raras e nobres exceções), uma vez que estavam a
serviço do poder público ou de grupos políticos que não poderiam ser
criticados ou contrariados por estes jornais. É o que se pode chamar de
”jornalismo de resultados”, ou seja, um jornalismo burocrático, sem
alma, sem pegada, mas bom financeiramente para os seus proprietários.
Nos limites das circunstâncias de cada
época e de cada momento histórico, pode-se, de um modo geral, afirmar
que a imprensa conquistense na década de 90 oscilava em movimentos de
sobrevivência, entre as razões dos ideais dos seus redatores e editores e
as pressões de quem a financiava sobre os proprietários desses veículos
de comunicação. Por isso é comum ver, ao folhear alguns exemplares
desses jornais, bons textos mesclados com péssimas matérias
(principalmente aquelas de “Prefeituras”, como assim chamavam no jargão
da época). Segundo editorial do jornal “Folha de Conquista”, edição 01,
de 1993, há no jornalismo interiorano uma tendência muito forte de
dedicação aos interesses de pequenos grupos econômicos e/ou políticos,
em detrimento da maior parte da população que é, pois, isolada das
decisões comunitárias - FOLHA DE CONQUISTA, pág. 02, Ed. 01, de 08 a 18 de abril de 1993.
Do outro ponto de vista há que se
destacar que “editar e manter um jornal no interior nunca foi fácil,
como prova a vida curta que teve a maioria dos jornais surgidos na
cidade no decorrer da sua história… e, por isso, muitos jornais aparecem
e desaparecem prematuramente”, disse Mozart Tanajura em seu livro
“História de Conquista: Crônica de uma cidade”, 1992, p. 242.
O jornalismo dos anos 90, que começou a
partir da década de 70, continuou com jornalistas improvisados, mas
diferindo daquele jornalismo antigo (surgido na cidade no início do
século passado) por dar-lhe uma nova roupagem. No entanto, as
dificuldades foram as mesmas e, em muitas situações, até maiores. Por
isso muitos jornais apareceram e desapareceram prematuramente, a exemplo
do Jornal do Estado, cujo proprietário era João
Alberto Ferreira Souto, um crítico ácido de políticos e funcionários do
governo quando estes não correspondiam com as suas conveniências. Um dos
dez jornalistas assassinados na Bahia entre 1991 e 1998, foi morto a
tiros em fevereiro de 1994 na porta do prédio onde residia na Rua
Laudicéia Gusmão, centro de Conquista. Com ele desapareceu o “Jornal do
Estado”. Também desapareceu prematuramente o jornal Folha de Conquista,
fundado em 1990 por Giorlando Lima e Moisés Malta e que deixou de
circular após 23 edições. Foi um dos melhores jornais que Conquista já
teve. Seus editores e diretores Giorlando Lima e Moisés Malta foram
referências importantes do jornalismo conquistense. O jornal tinha um layout moderno para a época e suas matérias eram bem articuladas. Ombreando este jornal pode-se destacar ainda o Parlamento,
que o precedeu e também teve curta duração, mas que ficou marcado na
memória do Jornalismo Conquistense, por se tratar de um jornal fundado
pelo jornalista Marcondes Araújo, uma das maiores expressões do
Jornalismo da Bahia; como outros, desapareceu prematuramente; deixou de
circular após cinco edições.
Dos jornais da década de 90 um dos poucos que conseguiu sobreviver mais tempo foi o jornal Hoje, fundado pelo jornalista e advogado Paulo Nunes em 1990. Foi o primeiro jornal em tamanho stander de
Conquista. Paulo Nunes teve a proeza ainda de fazer o primeiro jornal
de Conquista com impressão em policromia. Antes de fundar seu próprio
jornal Nunes foi repórter da revista “Panorama da Bahia” de Feira de
Santana, repórter do jornal Correio da Bahia (onde vendeu mais
de 750 assinaturas em um só ano, um recorde), como também escreveu para o
jornal “O Radar” (onde começou no Jornalismo em abril de 1987) e a
revista A Bahia de Hoje, ambos de Ricardo Benedictis. Em 2001
Nunes foi ser editor-chefe do “Diário do Sudoeste” e em 12 de outubro do
mesmo ano para a “Rádio Clube de Conquista”. Em 2002 fez o primeiro
programa jornalístico na “Rádio Brasil FM”, o “Brasil Notícias”, junto
com Cristiane Santana e Aécio Ribeiro. Em 14 de julho de 2003 comandou o
programa “Tribuna Livre” na “Clube” e na 96 FM, onde ficou até 30 de
janeiro de 2007. Por fim, trabalhou na “Rádio Melodia” de 1º de junho de
2008 a 6 de agosto de 2009. Com tanta experiência no rádio e no jornal,
pode-se dizer que Paulo Nunes circula hoje entre os grandes nomes do
Jornalismo da Bahia.
Segundo Rui Medeiros os jornais dos anos
90 eram marcados por uma feição conservadora, mas sem perfil bem
definido, embora o Jornal “Hoje” buscasse defini-lo. A dificuldade
estava em conciliar a publicidade institucional, de muita relevância
para a circulação do periódico, com artigos de fundo. “O Jornal Hoje
(que circulou regularmente de 1990 a 1998, com algumas edições
esporádicas até 2006) demonstrou sempre preocupação com a história
conquistense e, nesse sentido, abrigou vários artigos históricos”,
complementa Rui. Entre seus redatores destaque para Luís Fernandes,
Gildásio Alves e Bia Oliveira. Gildásio Alves, além de escrever no
jornal “Hoje” nos anos 90, foi editor do jornal “A Semana” nos anos
2000, bem como da revista Conquista News, do mesmo grupo do
jornal “A Semana”. Bia Oliveira, natural de Tanhaçu (BA), foi ainda
redatora e editora do jornal “Impacto” e do “Diário do Sudoeste” nos
anos 90 e 2000, produtora de jornalismo da Rádio Bandeirantes e
produtora do Programa de Rádio “Fala Conquista”, apresentado por Paulo
Nunes, na “Rádio Melodia”. É editora do jornal “A Semana” (de José
Pinheiro). Foi uma das poucas mulheres do Jornalismo Conquistense. Antes
dela, destaque para Miriam Tourinho, com colaborações ao jornal “O
Conquistense” (na fase de Franklin Ferraz), as colunistas do “Tribuna do
Café”, Therezinha Mascarenhas e Glória Borges (esta foi ainda colunista
no jornal “Hoje”, de Paulo Nunes). Nos anos 90 destaque ainda para
Tereza Cristina, proprietária do jornal “Eventos & Promoções”.

Senna,
que trabalhou no jornal “O Globo” do Rio de Janeiro (RJ) entre 1986 e
1990, é considerado pelo jornalista Pacífico Nunes o “texto mais puro
que o Jornalismo Conquistense já produziu”
A década de 90 em Conquista foi marcada
por uma grande quantidade de periódicos. Além dos já citados (mais os da
década de 80), existiram ainda os jornais O Município,
de Gildásio Amorim Fernandes, o “Comendador”, fundado em 1998, que
trazia reportagens de diversas cidades da região Centro-Sul, e o Jornal do Bairro Brasil, de Renato Eufrásio Leal Senna (Renato Senna), natural de Itapetinga (BA), que publicou ainda o Folha 21,
no início dos anos 2000. Sua proposta, tanto num veículo quanto no
outro, foi inovadora e criativa dentro do contexto do Jornalismo local.
Senna, que nasceu em 4 de setembro de 1950, foi um dos mais talentosos e
importantes jornalistas de Conquista nos anos 90/2000, formado em
Jornalismo (com especialização em Propaganda e Publicidade) no Rio de
Janeiro.

Wellington Gusmão é um dos poucos jornalistas que possui extenso curriculum na imprensa conquistense
Outros também se destacaram, a exemplo de Moisés Malta Rodrigues, Marcondes Araújo e Wellington Gusmão. Moisés Malta Rodrigues escreveu
para vários veículos de comunicação de Vitória da Conquista nos anos
80/90. Foi editor dos jornais “Impacto”, “Parlamento” e “Folha de
Conquista” no final dos anos 80 e início dos anos 90, bem como da
revista “Raízes da Bahia”, antes de se tornar editor de texto da “TV
Sudoeste” em 1990. É intelectual, pois escreve com a grandeza de um
letrista, romancista, dramaturgo e poeta. Seu nome circula entre os
grandes do Jornalismo Conquistense. Hoje mora em Ipatinga (MG), onde
edita uma revista cultural: “Opinião”. Marcondes Araújo,
natural de Senhor do Bonfim (BA), foi repórter dos jornais A Tarde e
Tribuna da Bahia em Vitória da Conquista nos anos 80 e fundador do
jornal “Parlamento” (que só teve cinco edições) em Conquista nos anos 90
e da revista “Usina – Fábrica de Ideias” em Feira de Santana (que só
teve nove edições). Hoje mora em Feira de Santana (BA) e trabalha, desde
1991, como editor de texto da “TV Subaé”. Figura no panteão do
Jornalismo Baiano como uma das mentes mais criativas, suas matérias são
bem formatadas; seu texto é inteligente e interessante. Wellington Gusmão
trabalhou como free-lancer em vários veículos de comunicação de Vitória
da Conquista de 1982 até 2007, nos jornais Tribuna da Bahia e A Tarde,
“Tribuna Regional” (de Cadete), “O Espaço” (de Onésio Matos), “Jornal de
Conquista” (de Aníbal Lopes Viana, já em sua nova fase, administrado
por Jackson Rangel e Aderban Rocha), “O Planalto” (de Maurício Melo),
nas revistas Raízes da Bahia (de Adjolvã Couto – “Mestre Zoião”) e
Conexão (de Leonardo Ferraz) e nas TVs “Sudoeste” (1993/1995) e
“Cabrália” (1996/2007). Pouquíssimos currículos exibem um portfólio tão
reluzente.
A segunda metade da década de 90 foi
marcada pela grande administração de Guilherme Menezes (1997-2000), que,
inclusive, fez seu sucessor, o professor José Raimundo Fontes, com
certa facilidade. Essa segunda parte dos anos 90 foi registrada nos
jornais Diário do Sudoeste e Jornal da Semana,
um criticando e o outro defendendo a administração do PT. O “Diário do
Sudoeste” surgiu primeiro, em 1995, por iniciativa do então empresário
Waldemar Rodrigues, dono da antiga “Viação Conquistense”. Depois acabou
nas mãos do ex-deputado Elquisson Soares e, em seguida, ao grupo formado
pelos empresários Onildo Oliveira, Edvaldo Paulo e o ex-deputado
Coriolano Sales, que, a princípio, esteve ao lado de Guilherme Menezes,
mas, por questões políticas, acabou fazendo acirrada oposição ao mais
novo líder da história política de Vitória da Conquista. Entre seus
principais editores, além de Paulo Nunes, destaque para Paulo Ludovico,
1º editor, Giorlando Lima e Bia Oliveira. Dos redatores sobressaíram Afonso Silvestre, natural de Governador Valadares (MG), que editou ainda a Revista Conexão
(de Leonardo Ferraz) em 1997; Fábio Sena, no início dos anos 2000 e
Joísa Ramalho, também no início dos anos 2000, que foi ainda redatora da
revista Conexão entre 1997 e 1998. Por fim, o jornal foi adquirido em 2002 pelo empresário Paulo Andrade, que hoje mantém o jornal on-line.
Já o “Jornal da Semana” foi um defensor
da administração petista. Este jornal, que circulou entre junho de 1998 e
abril de 2002, foi administrado por Júlio Emiliano de Oliveira. É
considerado por Ruy Medeiros um dos melhores hebdomadários que
Conquista já teve. Também teve curta duração, assim como quase todos os
seus pares na década de 90. Entre seus redatores destaque para Fábio
Sena, que editou o jornal por um bom tempo. Nos anos 2000 Júlio ainda
fundaria outro jornal – A Conquista (o quarto da história da imprensa conquistense com este nome), redigido por Alberto Marlon.
Taberna da História de Vitória da Conquista: Historiador Humberto Flôres
Uma das maiores fontes da História de Conquista
Humberto Murilo Flores Santos nasceu
em 25 de março de 1932, na casa onde hoje mora Leandro Fonseca (na
época pertencia a Otávio Santos, pai de Humberto), na Praça Joaquim
Correia, em frente a Prefeitura Municipal. Cursou o primário com a
professora Helena Cristália Ferreira, o ginasial no “Ginásio de
Conquista” (do Pe Palmeira) e o científico no “Colégio Maristas” em
Salvador (entre 1949 e 1951).
.
Humberto e sua irmã Ieda Maria, quando
ele tinha 2 anos e ela 4 anos de idade
Foto-Arte: Neca Correia, o 1º fotógrafo de Conquista
Em 1958 foi para o Rio de Janeiro, só
retornando a Conquista em 1969, onde criou uma pequena empresa de
construção civil, que funcionou até 1976, quando se tornou, pela
primeira vez, vereador, repetindo o feito por mais duas legislaturas
(1982 e 1988). Na política foi ainda secretário municipal nas gestões
de Raul Ferraz, Pedral Sampaio e Murilo Mármore.
.
Formatura ginasial de Humberto Flores
no “Ginásio de Conquista” em 1948
Atuou também na esfera estadual e
federal, exercendo os cargos de oficial de gabinete do Governador Régis
Pacheco (1953/1955) e do Ministro da Educação Paulo de Tarso. Foi
também secretário particular do Ministro Júlio Sambaqui, no Governo
João Goulart. Humberto Flores é, hoje, uma memória viva da história de
Conquista. Seu pai foi um dos maiores conhecedores dessa história, que a
repassou para o próprio filho, para Aníbal Lopes Viana e para Ruy
Medeiros, todos grandes historiadores dessa cidade.
Tradicional família Flores Santos. Em pé, da esquerda para a direita:
D. Lícia Flores Santos, Fernando Flores Santos, Ieda Flores Brito (esposa
de Luís), Humberto Flores Santos, Luís Brito (marido de Ieda) e José
Otávio Santos. Sentados, da direita para a esquerda: O pai Otávio Santos
(ex-prefeito) e sua esposa D. Silvia Silveira Flores. Foto de 1957.
Nunca vi o nosso querido amigo parecer tanto assim com o Senhor Otávio.
ResponderExcluirOlá, bom dia!
ResponderExcluirVocê possui a foto de Victor Clemente de Britto?
Por onde anda,. Leonardo Ferraz?
ResponderExcluir