quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MPF em Guanambi recomenda disponibilização de registro de frequência de médicos e odontólogos vinculados ao SUS

Da Redação http://www.blogdaresenhageral.com.br/
A recomendação visa garantir o direito dos cidadãos de saber os horários de atendimento dos servidores públicos.
horário de pontosO Ministério Público Federal (MPF) em Guanambi/BA recomendou a instalação e manutenção de registro de frequência dos servidores públicos, em especial dos médicos e odontólogos, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) aos 42 municípios que fazem parte da Procuradoria da República em Guanambi/BA.
A recomendação, encaminhada aos secretários de Saúde e aos prefeitos de cada um dos municípios, pede, ainda, que as instituições públicas de saúde, como hospitais públicos, unidades de pronto atendimento, postos de saúde e postos do programa Saúde da Família, disponibilizem esses registros para consulta dos cidadãos.
O município deve colocar, em local visível das salas de recepção das instituições públicas de saúde, o nome de todos os servidores públicos em exercício na unidade naquele dia, as especialidades e horários de início e término da jornada de trabalho de cada um. O quadro deverá informar, também, que o registro de frequência dos profissionais estará disponível para consulta de qualquer cidadão. Além disso, recomendou-se a disponibilização, na internet, do local e horário de atendimento dos médicos e odontólogos vinculados ao SUS. Para que haja o cumprimento das orientações, foi pedido, ainda, o estabelecimento de rotinas de fiscalização.
De autoria do procurador da República Paulo Marques, a recomendação visa garantir o direito dos cidadãos de saber os horários de atendimento de médicos e odontólogos vinculados ao SUS, tanto para contribuir com o controle do cumprimento das jornadas, quanto para evitar espera e filas desnecessárias.
Recomendação – as recomendações são orientações formais enviadas pelo MPF para que instituições ou seus responsáveis cumpram determinados dispositivos constitucionais ou legais, buscando evitar um processo judicial para tanto. Caso os dispositivos não sejam cumpridos, o MPF pode adotar as medidas judiciais cabíveis.
Municípios para os quais a recomendação foi enviada – Guanambi, Abaíra, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Botuporã, Brotas de Macaúbas, Caculé, Caetité, Candiba, Carinhanha, Caturama, Érico Cardoso, Ibiassucê, Ibipitanga, Ibitiara, Igaporã, Ipupiara, Iuiú, Jacaraci, Jussiape, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Macaúbas, Malhada, Matina, Morpará, Mortugaba, Novo Horizonte, Oliveira dos Brejinhos, Palmas de Monte Alto, Paramirim, Paratinga, Pindaí, Riacho de Santana, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Santana, Sebastião Laranjeiras, Tanque Novo, Urandi. Com informações Ascom/MPF-BA.

Portadores de doenças graves tem direito a isenção do Imposto de Renda

por Mateus Novais*
valeria-ladeiaOs portadores de doenças graves podem conseguir isenção do Imposto de Renda. Para adquirir o benefício, o contribuinte deve verificar se cumpre as condições para o benefício da isenção, uma delas é estar aposentada.
Caso se enquadre na situação de isenção (confira a lista completa de doenças), deverá procurar um serviço médico oficial para que seja emitido laudo pericial comprovando a moléstia, como explica a gerente de perícia médicas do INSS em Vitória da Conquista, Dra. Valéria Ladeia. “É feita a perícia médica, verifica-se se a doença enquadra nessa lista e se é considerada grave”. Em seguida, a pessoa ou responsável deve procurar a Receita Federal, “preencher o formulário, para que tome as providencias para a isenção”, completa Dra. Valéria.
Vale lembrar que a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física não isenta o contribuinte de seus deveres de apresentar a Declaração IRPF. Caso se situe em uma das condições de obrigatoriedade de entrega da referida declaração, esta deverá ser entregue normalmente.
*Colaborou Mônica Cajaíba

Dengue: índicie de infestação cresce consideravelmente em Vitória da Conquista

por Mateus Novais
dengueO índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, cresceu muito nos primeiros dias no ano de 2015. O primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015 indicou que Vitória da Conquista está com um índice de 4%. Com isso, a cidade está em na zona de alto risco, segundo o Ministério da Saúde.
Em novembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou dados muito abaixo dos registrados nesta quarta-feira (14). O índice de infestação estava no nível de alerta: 1,3%. Até o dia 13 de janeiro, a Coordenação de Endemias notificou 1 caso suspeito de dengue, com resultado positivo.
O LIRAa é uma pesquisa bimestral feita pelos agentes de endemias em todos os bairros e que consiste na visita dos imóveis para verificar a presença de larvas nos reservatórios.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

CBF cria documento e confirma veto a investidores no futebol a partir de maio

Entidade publica o Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol, e nova determinação da Fifa, divulgada no fim de 2014 é integrada

Por Rio de Janeiro
A CBF anunciou nesta terça-feira a criação do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol. O documento, publicado no site oficial da entidade, rege todas as negociações do futebol brasileiro e tem como grande novidade o veto aos investidores, regra estabelecida pela Fifa no final de 2014. No texto, a CBF confirma que a nova regra valerá a partir de maio deste ano. O regulamento também é uma tentativa de evitar falhas no setor, como o caso Petros, a polêmica na final da Copa Verde e o caso envolvendo o Figueirense, na Série B de 2013. 
Assim como determinou a Fifa, a CBF prevê que os contratos assinados a partir do dia 1º de maio “nenhum clube ou jogador poderá celebrar um contrato com um terceiro por meio do qual este terceiro obtenha o direito de participar, parcial ou integralmente de um valor de transferência”. Os contratos firmados entre o dia 1º de janeiro de 2015 até o dia 30 de abril deste ano poderão ter participação de investidores, mas vigorarão apenas por uma temporada.   
Os vínculos assinados antes de 2015 que preveem a participação de investidores nos direitos dos atletas terão sua validade respeitada, mas não poderão ser renovados. Confira os artigos que proíbem a participação de investidores nos contratos dos jogadores:   
Art. 66 – Em obediência aos artigos 18bis e 18ter do Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores da FIFA, nenhum clube ou jogador poderá celebrar um contrato com um terceiro por meio do qual este terceiro obtenha o direito de participar, parcial ou integralmente de um valor de transferência pagável em razão da futura transferência dos direitos de registro de um atleta de um clube para outro, ou pelo qual se ceda quaisquer direitos em relação a uma futura transferência ou valor de transferência.
§ 1º – Para efeito deste artigo, entende-se como terceiro quaisquer outras partes que não sejam os dois (2) clubes participantes da transferência do atleta ou qualquer outro clube ao qual o atleta tenha sido registrado anteriormente.
§ 2º – A vedação prevista no caput deste artigo entra em vigor em 1º de maio de 2015.
§ 3º – Os contratos dessa natureza que tenham sido celebrados no período entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2015 só poderão ter validade máxima de um (1) ano, vedada qualquer mutação, extensão ou prorrogação, seja a que título for.
§ 4º – Os contratos abrangidos pelo caput deste artigo, se já existentes a partir da entrada em vigência do respectivo dispositivo vedatório, continuarão em vigor até o seu prazo original de encerramento, não podendo ser, em nenhuma hipótese, modificados, prorrogados ou estendidos.
§ 5º – Até o dia 30 abril de 2015, todos os contratos existentes e abrangidos pelas hipóteses constantes deste artigo devem ser registrados perante o Departamento de Registro e Transferência da CBF.
§ 6º – A obrigação referida no parágrafo anterior impõe a todos os clubes e atletas que tenham, a qualquer 24 tempo, firmado estes tipos de contrato envolvendo potenciais direitos de terceiro remetê-los para a CBF em arquivo digital visando o seu registro na íntegra, inclusive com os anexos ou aditivos, além de especificar, pelo menos, os detalhes identificadores do terceiro envolvido, o nome completo do jogador e o prazo de validade do respectivo contrato.
§ 7º – É de competência do Comitê Disciplinar da FIFA, dos Tribunais de Justiça Desportiva e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva impor medidas disciplinares aos clubes e/ou atletas que infrinjam as prescrições cogentes previstas neste artigo.

Com sangue de Neymar e show de Messi, Barcelona vence batalha com o Atlético

Jogar seis vezes com o mesmo adversário e não vencer é fato raro para o Barcelona. Pois, na temporada passada, o Atlético de Madri foi este rival invencível, indestrutível, intransponível para o time catalão: cinco empates e uma derrota.


Neste domingo, no primeiro encontro entre as duas equipes na temporada 2014-15, a história, finalmente, foi outra. Depois de uma eliminação na Champions e um título da Liga perdido em seu estádio, o Barcelona aprendeu a ganhar o time de Diego Simeone: 3 a 1, com gol e sangue de Neymar, outro gol e muito suor de Suárez. E com Messi, que também marcou e ainda deu as duas assistências para os companheiros.
Mandzukic, de pênalti, descontou para os colchoneros em um jogo tenso, disputado, com cara de final.
Para vencer o Atlético, o Barcelona precisou ser mais do que vinha sendo. A crise do clube, que inclui desentendimentos entre Messi e o técnico Luis Enrique, ficou fora do campo; a suposta desmotivação do argentino, também; a bola parada do rival foi controlada; e a defesa colchonera, antes uma parede, sucumbiu ao supertrio de ataque.
GETTY
Jogadores de Barcelona e Atlético trocam empurrões
Jogadores de Barcelona e Atlético trocam empurrões
Em uma partida decisiva e no meio de uma crise no Barcelona, o técnico Luis Enrique deixou de lado as experimentações e levou a campo um time sem surpresas - ainda assim, era uma equipe que jamais havia jogado junta. O clube catalão chegou à incrível marca de 27 escalações em 27 jogos na temporada.
Pelo Atlético de Madri, Diego Simeone reforçou a defesa com Jesús Gamez na lateral-esquerda. No ataque, o argentino optou por Mandzukic na referência e Griezmann como segundo atacante; Fernando Torres ficou no banco de reservas.
O Barcelona começou a partida pressionando no campo de ataque e dominando a posse de bola. A primeira chance surgiu aos 8 minutos, quando Neymar fez boa jogada pelo meio e tocou para Messi na direita. O argentino chutou cruzado, para fora.
Aos 11, a parceria entre o argentino e o brasileiro voltaria a aparecer, desta vez terminando em gol. Messi cruzou na pequena área, Suárez não conseguiu concluir, mas Neymar estava atento para, caindo, abrir o placar no Camp Nou.
A alegria do atacante com seu 17o gol na temporada, no entanto, transformou-se em apreensão aos 16 minutos. Após uma dividida com Giménez, na entrada da área, o brasileiro levou a pior e ficou caído com o tornozelo direito sangrando. Ele chegou a pedir a substituição, mas retornou ao jogo, enquanto o Camp Nou gritava seu nome.
No lance seguinte ao seu retorno à partida, o camisa 11 teve a chance de marcar o segundo. Luis Suárez fez cruzamento perfeito pela direita, mas a conclusão, de cabeça, saiu por muito pouco. Aos 28 minutos, outra jogada de Neymar - de novo, ele encontrou Messi, que chutou cruzado para a defesa de Moyá.
O Barcelona mostrava momentos de inspiração, e a torcida no Camp Nou cantava como poucas vezes na temporada. O Atlético, sem conseguir jogar, tentava transformar o jogo em uma batalha de nervos. Aos 32 minutos, Mandzukic e Busquets se desentenderam após uma falta do croata; o atacante levou cartão amarelo.
A tática da equipe de Diego Simeone não deu certo. Dois minutos depois, Messi recebeu passe pela direita, dominou com o braço e avançou, sem que o árbitro parasse a jogada. O passe para Suárez foi preciso, e o uruguaio não perdeu a chance: 2 a 0.
O primeiro tempo terminou com a torcida no Camp Nou aplaudindo entusiasmada. Foram os melhores 45 minutos do Barcelona em toda a temporada.
O Atlético precisava reagir na segunda etapa, e a principal arma do time foi o caminho para a primeira boa chance. Em cobrança de escanteio, Godín cabeceou por sobre o gol defendido por Claudio Bravo.
Aos 10 minutos, Messi foi até a área de defesa para ajudar na marcação e tocou levemente Jesús Gamez dentro da área. O árbitro Alberto Undiano Malenco assinalou um pênalti polêmico - na cobrança, Mandzkuic diminuiu para o Atlético de Madri.
O jogo voltou a ficar tenso. As faltas duras passaram a ser constantes, e todas elas seguidas de reclamações contra o árbitro, de todas as partes. Em uma delas, Luis Suárez levou cartão ao gritar pela marcação de um pênalti não assinalado.
Com o Barcelona tenso e já sem conseguir manter o nível da primeira etapa, Diego Simeone tentou uma mudança para levar mais perigo à defesa adversária: Fernando Torres entrou no lugar de Gabi, e o Atlético passou a jogar mais ofensivamente.
A nova formação deixou o jogo aberto, com as duas equipes mais vulneráveis em suas defesas. O duelo ficou ainda mais rápido, com ataques de ambos os lados e chances tanto para o terceiro gol do Barcelona, quanto para o empate do Atlético.
As jogadas ríspidas e os momentos tensos também continuaram - Godín e Daniel Alves protagonizaram mais uma discussão, e o uruguaio levou cartão amarelo. Aos 40 minutos, Neymar deu uma série de dribles no meio-campo e sofreu falta; logo depois, mandou beijos como provocação para os adversários.
FONTE: http://espn.uol.com.br/

Messi lembra boatos de má relação com Guardiola, Eto'o e Ibra e nega tudo
Mas, em meio a uma tensão tão grande, havia tempo para futebol. Havia tempo para Lionel Messi coroar uma partida grandiosa com um gol. Aos 41 minutos, o argentino aproveitou uma bola rebatida após jogada de Suárez e Rakitic para fazer 3 a 1.
O Barcelona, finalmente, conseguia o que pareceu impossível durante toda a temporada passada. O Barcelona venceu o Atlético de Madri.
As duas equipes voltam a campo na quinta-feira, para confrontos bem diferentes pela Copa do Rei. O Barcelona visita o Elche, em Alicante, administrando uma vantagem de 5 a 0 no jogo de ida; já o Atlético faz o clássico madrileno com o Real e tem de segurar, no Santiago Bernabéu, o 2 a 0 da partida no Vicente Calderón.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Símbolos Oficiais de Vitória da Conquista, Ba


Brasão

Instituído pelo projeto de Lei Municipal nº 688, de 24 de maio de 1968, o brasão é de autoria do heraldista Alberto Lima e tem as seguintes características heráldicas e históricas: escudo português terciado em faixas, sendo a primeira faixa em campo de blau(azul), em campanha de sineple (verde) com quatro estrelas de ouro e uma faixa de entrada de prata. A segunda faixa está dividida em dois campos: à direita um arco e flecha de ouro em posição de ataque em Campo de Gales (vermelho), à esquerda, uma cruz sobre um monte, tudo em ouro, em campo de blau (azul), um monte de ouro carregado de uma esmeralda em sua cor natural (verde). No lastro, acompanhado a forma de escudo, um listel de prata ostentando os seguintes dizeres: 1752 – Vitória da Conquista – 1891. Integra o conjunto, na parte superior, uma coroa mural de 5 torres, carregada de uma elipse de blau (azul), ostentando uma flor-de-lis, em ouro, que representa a cidade. Escudo português lembra a origem lusitana de nossa pátria. As três faixas que dividem o escudo em três campos, representam: a zona da mata, a zona da caatinga e a zona da mata de cipó, encontradas em território do município. Quatro estrelas atestam os primeiros desbravadores da região, a saber: João de Silva Guimarães (mestre de campo), miranda, a faixa ondulada de prata representa o Rio Pardo. A campina, de verde, atesta a fertilidade do solo. O arco e a flecha lembram, em épocas remotas, a presença dos índios mongoiós e imborés, donos da terra. O monte e o cruzeiro, a presença da religião católica apostólica romana. Montanha de ouro evidencia a serra Marçal. A esmeralda, a região diamantífera. O orago de Nossa Senhora da Vitória está presente na flor-de-lis. As datas: 1752 e 1891 representam, respectivamente, a ocupação do espaço territorial pelo bandeirante João da Silva Guimarães e a elevação de Vitória da Conquista à cidade. E esmaltes têm o significado: ouro: força; prata: candura; vermelho (géles): intrepidez; azul (blau): serenidade; verde (sinople): abundância. (Fonte: Lei nº 528/90)

Bandeira

Foi constituída pelo projeto de Lei Municipal nº 182 de 27 de outubro de 1978. O modelo é de autoria do heraldista Fernão Dias Sá. As suas cores sintetizam os pavilhões nacional e estadual, com o acréscimo das municipais, sendo o verde e o amarelo correspondente ao primeiro, com a sua significação, simbolizando, ainda o verde (o café), principal riqueza do município; o vermelho e o branco são as cores estaduais e o amarelo, as municipais. As faixas vermelhas, azul e branca formam o C, inicial de Conquista. Estas três, mais a verde formam o E de Educação, moderna preocupação do Poder Público Municipal. As faixas azul e verde formam o T, inicial de Trabalho, fator móvel do progresso, e lembra que só trabalhando o homem constrói o mundo e consegue bem estar. (Fonte: Lei nº 528/90)










História de Vitória da Conquista, Ba

Primeiros habitantes   

O território onde hoje está localizado o município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoyó, Ymboré e Pataxó. Os aldeamentos se espalhavam por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca*, que vai das margens do Rio Pardo até o Rio das Contas.
Os índios Mongoyó (ou Kamakan), Ymboré e Pataxó pertenciam ao mesmo tronco: Macro-Jê. Cada um deles tinha sua língua e seus ritos religiosos. Os Mongoyó costumavam fixar-se numa determinada área, enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.
Os Ymboré, também conhecidos como Botocudos, tinham pele morena e o hábito de usar um botoque de madeira nas orelhas e lábios – daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos. Os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras.
Já os Pataxó não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos. A caça era uma de suas principais atividades. Também praticavam a coleta. Há pouca informação a respeito dos Pataxó.
Os relatos afirmam que os Mongoyó ou Kamakan eram donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os distinguiam dos demais. Tinham o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres Mongoyó eram tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam pela qualidade. Os Mongoyó eram festivos, tinham grande respeito pelos mais velhos e pelos mortos.
Ymboré, Pataxó e Mongoyó travaram várias lutas entre si pela ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não estava ligado à questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada era garantia de alimento para a comunidade.
*O nome Sertão da Ressaca pode ser derivado tanto do fenômeno de invasão das águas dos rios sobre o sertão, semelhante ao fenômeno marinho, como da palavra ressaco, que corresponde à funda baía de mato baixo circundada por serras.
Conflitos
O nome Sertão da Ressaca pode ser derivado tanto do fenômeno de invasão das águas dos rios sobre o sertão, semelhante ao fenômeno marinho, como da palavra ressaco, que corresponde à funda baía de mato baixo circundada por serras.
A vinda dos colonizadores portugueses e mestiços à região de Vitória da Conquista está ligada à exploração de metais preciosos, principalmente ouro, e à política de ocupação do território. Um dos responsáveis pelo desbravamento do Sertão da Ressaca foi o bandeirante João Gonçalves da Costa, português nascido na cidade de Chaves, provavelmente em 1720. Ele ficou conhecido como um conquistador violento e dizimador de aldeias indígenas.
João Gonçalves da Costa chegou ao território onde hoje está Vitória da Conquista depois do esgotamento das minas de ouro de Rio de Contas e das Gerais. Ele procurava novos pontos de exploração mineral. Embora não tenha encontrado ouro por aqui, ele acabou ocupando a região e fundando o Arraial da Conquista.
Há um elemento importante sobre João Gonçalves. Segundo os registros históricos, ele era um “preto forro”, ou seja, um ex-escravo. A ascensão política de pessoas como João Gonçalves da Costa dava-se por meio de sua coragem e de sua fidelidade à Coroa Portuguesa. A filiação ao terço Henrique Dias, espécie de irmandade, afirmou sua condição de livre. Em troca, ele agia em nome de Deus e da Coroa, desbravando terras e garantindo a ocupação do território.
A ocupação do Sertão da Ressaca foi realizada às custas da derrota dos povos indígenas. Primeiro, João Gonçalves enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Para piorar a situação, os Mongoyó aliaram-se aos portugueses para derrotá-los.
Depois dos Ymboré, foi a vez dos Pataxó. Eles também resistiram à ocupação estrangeira, mas acabaram se refugiando para o sul da Bahia, onde, em número reduzido, permanecem até hoje, lutando para preservar sua identidade e seus costumes.
Os Kamakan-Mongoyó conseguiram estabelecer relações mais estreitas com os colonizadores a fim de garantir sua manutenção como povo. Ajudaram os portugueses na luta contra os Ymboré. Depois que os portugueses conseguiram dominar os Ymboré e os Pataxó, os Mongoyó foram escravizados e obrigados a trabalhar na abertura de estradas e na derrubada das matas, para que fosse instalada a pecuária. Ao perceberem a traição, organizaram uma reação.
  • O “Banquete da Morte”
Em 1752, ocorreu a batalha que entrou para a história de Vitória da Conquista como uma das mais importantes. Sabe-se que naquele ano, aconteceu uma fatídica luta entre os soldados de João Gonçalves da Costa e os índios. Os soldados, já fatigados, buscavam forças para continuar o confronto. Na madrugada posterior a um dia intenso de luta, diante da fraqueza de seus homens, João Gonçalves teria prometido a Nossa Senhora das Vitórias construir uma igreja naquele local, caso saíssem dali vencedores.
Essa promessa foi um estimulante aos soldados que, revigorados, conseguiram cercar e aniquilar o grupo indígena que caiu, no alto da colina, onde foi erguida a antiga igreja, demolida em 1932. Não se sabe ao certo se essa promessa foi realmente feita, mas essa história tem passado de geração em geração.
O enfrentamento se prolongou até o século XIX. Além dos confrontos diretos, os portugueses utilizaram estratégias como o oferecimento de roupas infectadas com varíola aos índios e até um embriagamento coletivo.
A História nos relata que no período de 1803 e 1806, quando a luta foi intensa, foi realizado o “Banquete da Morte”. Os Mongoyó foram chamados a festejar uma suposta trégua e, depois de consumirem bebida alcoólica, foram cercados por soldados, que mataram quase todos os presentes, inclusive mulheres e crianças. O povo Mongoyó sucumbiu.
No final do século XVIII, o Arraial da Conquista se resumia a uma igreja e algumas dezenas de casas. Nesse tempo, ainda existiam matas densas com fauna e flora bastante ricas.
A paisagem começou a mudar com a chegada dos primeiros rebanhos bovinos. As matas foram derrubadas para dar lugar aos pastos. O Arraial virou passagem para o gado trazido pelos tropeiros de Minas Gerais que iam em direção ao litoral.
O próprio João Gonçalves da Costa, fundador do Arraial, tornou-se proprietário de gado. A família Gonçalves da Costa foi a mais rica produtora de leite e carne da região durante mais de um século.
Crescimento
A cidade foi crescendo lentamente. As primeiras ruas mantendo-se próximas ao leito do Rio Verruga, região que vai da atual Rua Ernesto Dantas até a Avenida Bartolomeu de Gusmão, passando pelo Ceasa. Em 1780, havia cerca de 60 casas no Arraial.
Já em 1840, ano em que o Arraial foi elevado à condição de Vila Imperial da Vitória, distrito da Vila de Caetité, esse número já havia se multiplicado. Além dos colonizadores e seus descendentes e dos negros, a Vila recebeu sertanejos e litorâneos.
Por esses anos surgiram as ruas da Moranga, do Aguão, dos Tocos e da Boiada, respectivamente, as atuais Siqueira Campos, 10 de Novembro, Guilhermino Novaes e João Pessoa. Estas ruas foram surgindo porque são acessos para localidades vizinhas, como Poções, Jequié, Caetité e Ilhéus. Isso mostra que, desde cedo, a cidade tinha uma integração forte com os municípios da região.
Nessa época, além do gado, produziam-se algodão, óleo de copaíba e alimentos necessários à subsistência dos moradores. Os escravos negros foram a principal mão de obra das lavouras e, também, boa parte dos vaqueiros. A herança dos negros está presente em vários aspectos da cultura conquistense e nos mais de dez remanescentes de quilombos do município.
A Vila elevou-se à categoria de cidade em 1891, quando passou a se chamar Conquista. Em 9 de novembro daquele ano, foi instalada a Câmara de Vereadores, sendo esta a data escolhida para o dia da cidade.
Em 1920, Conquista já era considerada uma cidade grande. Dezesseis distritos foram integrados à sede. O comércio se destacou principalmente na venda de produtos agrícolas e pecuários, não só para a população local, mas para os moradores de outros municípios. Em troca, os conquistenses compravam dos tropeiros tecidos, perfumes e novidades vindas da Europa. A localização geográfica é favorável ao comércio e Conquista tornou-se conhecida em outras regiões do Estado.
Nos anos 40, a construção do trecho que liga Ilhéus a Bom Jesus da Lapa (Avenida Brumado) intensifica o comércio e o crescimento da população. Nesse período, o município passa a se chamar Vitória da Conquista.
Rio-Bahia impulsiona o desenvolvimento.
Mais tarde, a abertura da Rio-Bahia (Avenida Presidente Dutra) também impulsionou o crescimento da cidade. A obra foi inaugurada pelo presidente João Goulart, em 1963, reforçando a posição de Vitória da Conquista no cenário regional. Com as duas rodovias-avenidas, Conquista recebeu um novo contingente humano formado por baianos, mineiros, paulistas e nordestinos de diversos estados, especialmente sergipanos e pernambucanos.
Até a década de 1960, a maior parcela da zona rural de Vitória da Conquista ainda era ocupada por pastagens, pela agricultura de subsistência e pelo cultivo de mandioca e de mamona.
Em 1972, Vitória da Conquista foi contemplada pelo Plano de Renovação e Revigoramento da Cafeicultura, do Governo do General Médici. O objetivo do plano era ampliar a área semeada de café, produto bastante valorizado nesse período. Foram oferecidos subsídios aos interessados em abrir cafezais. Isso fez com que muita gente passasse a cultivar café nos municípios de Vitória da Conquista, Planalto, Poções e no recém-criado Barra do Choça, entre outros.
As lavouras de café multiplicaram-se em poucos anos. Em 1975, em Conquista, foram colhidas 840 sacas; em 1983, esse número subiu para 13.179. Muitos cafeicultores enriqueceram.
Pressionados pelo poderio dos novos produtores, pequenos agricultores foram tirados de suas terras, seja por meio da compra e venda, quando eram proprietários, seja pela expropriação, no caso dos não proprietários. Homens, mulheres e crianças eram contratados temporariamente, com proventos que variavam de acordo com a fase trabalhada, entre o plantio e a colheita.
Crise do café: setor de serviços se amplia
Em abril de 1980, trabalhadores rurais de Vitória da Conquista e Barra do Choça realizaram um grande movimento grevista, exigindo diária mínima de Cr$ 2 mil (dois mil cruzeiros); equiparação salarial entre homens e mulheres; hora-extra e benefícios; escolas e água potável. Números inexatos dão conta de 10 mil grevistas. Os cafeicultores foram obrigados a reconhecer os direitos dos trabalhadores.
Com a crise do café, a partir do final dos anos 1980, o município realça sua característica de polo de serviços. A educação, a rede de saúde e o comércio se expandem, tornando Conquista a terceira economia do interior baiano. Esse polo variado de serviços atrai a população dos municípios vizinhos.
Paralelamente à expansão da lavoura cafeeira, um polo industrial passou a se formar em Vitória da Conquista, com a criação do Centro Industrial dos Ymborés. A partir dos anos 1990, os setores de cerâmica, mármore, óleo vegetal, produtos de limpeza e estofados entram em plena expansão.
Cronologia
1752 – Famosa batalha entre os soldados comandados por João Gonçalves da Costa e os índios que habitavam a região de Vitória da Conquista.
1780 – Surgimento das primeiras ruas na região próxima ao leito do Rio Verruga (atualmente, da Rua Ernesto Dantas à Avenida Bartolomeu de Gusmão, passando pelo Ceasa). Nesse ano, especificamente havia cerca de 60 casas no Arraial.
1803 – Início da construção da igreja em homenagem a Nossa Senhora da Vitória.
1808 – Tem início a criação comercial de gado.
1817 – Visita do príncipe alemão Maximiliano de Wied-Neuwied. Em relatos, o príncipe revela que o povoado tem cerca de 40 casas, uma igreja em construção e serve de ponto de passagem para boiadas.
1832 – Criada a primeira escola pública de Conquista.
1840 – Lei provincial eleva o arraial à categoria de vila e freguesia, passa a se chamar Vila Imperial da Vitória e ocorre o desmembramento da cidade de Caetité. Em 9 de novembro, é instalada a Câmara de Vereadores.
1877 – Instalada a primeira agência dos Correios.
1882 – A Vila da Conquista passa a ter sua própria Comarca.
1891 – Emancipação política: a vila passa a ser cidade com o nome de Conquista.
1892 – Eleito o primeiro intendente municipal, o coronel Joaquim Correia.
1895 – Briga entre familiares termina em tragédia, conhecida como Tragédia do Tamanduá.
1900 – Instalação da Primeira Igreja Batista.
1910 – Fundado o primeiro jornal de Conquista.
1911 – Maximiliano Fernandes é o primeiro intendente eleito pelo povo.
1912 – Surge o primeiro cinema da cidade.
1914 – É fundada a Santa Casa de Misericórdia.
1919 – Chega a energia elétrica e tem início uma luta entre famílias, conhecidas como Meletes e Peduros.
1920 – Dezesseis distritos foram integrados à sede.
1925 – Chegada do primeiro automóvel a Conquista.
1926 – Aberta a estrada que liga Conquista a Jequié. Chegada do telégrafo.
1927 – Inaugurada a primeira rádio da cidade. Surge o primeiro bloco carnavalesco.
1930 – É aberta a estrada que liga a cidade ao arraial de Barra do Choça e é instalada a primeira agência bancária: o Banco Econômico da Bahia. Deraldo Mendes é eleito o primeiro prefeito após a Revolução de 30.
1932 – Juraci Magalhães, então governador da Bahia, visita Conquista. É a primeira vez que um chefe do Executivo Estadual vem à cidade.
1933 – Realizada a primeira edição da Exposição Agropecuária.
1939 – Inaugurado o primeiro campo de aviação.
1940 – Abertura da estrada que liga Ilhéus a Bom Jesus da Lapa.
1943 – Lei estadual modifica o nome do município para Vitória da Conquista.
1944 – Finalizadas as obras da nova Igreja Matriz.
1947 – Pesquisadora registra a temperatura de dois graus numa madrugada de inverno.
1950 – Getúlio Vargas passa por Vitória da Conquista em campanha presidencial.
1954 – Realizada a primeira Semana Espírita.
1957 – Chegada da telefonia fixa.
1963 – Inauguração da BR-116 com a presença do presidente da república, João Goulart. Inauguração do Estádio Lomanto Júnior.
1964 – O prefeito José Pedral Sampaio é cassado pela ditadura militar e fica sem direitos políticos por dez anos.
1969 – Foi criada a Faculdade de Formação de Professores, com os cursos de Letras e Ciências Sociais.
1970 – Chegada das primeiras mudas de café para serem plantadas na região.
1971 – Criação do 9º Batalhão da Polícia Militar.
1972 – Vitória da Conquista é considerada o principal município do Centro-Sul baiano.
1975 – É implantado o Distrito Industrial dos Imborés.
1979 – Inaugurado o Aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo.
1980 – A Faculdade de Formação de Professores se transforma na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. É fundada a Academia Conquistense de Letras. Inauguração do Ginásio de Esportes Raul Ferraz. Inauguração do Cristo, de Mário Cravo, erguido no alto da Serra do Periperi.
1986 – Inaugurado o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima.
1988 – Murilo Mármore é o primeiro prefeito eleito no período pós-redemocratização. Instalada a primeira sucursal regional de um canal de televisão (TV Cabrália).
1989 – Realização da primeira micareta da cidade.
1992 – Inaugurado o Hospital Esaú Matos.
1994 – Criado o Hospital Geral de Vitória da Conquista.
1996 – Implantada a unidade do Centro Federal de Educação e Tecnologia da Bahia (CEFET).
1999 – O sistema público da Saúde de Conquista passa a atender oficialmente 60 municípios baianos.
2002 – Inaugurado o Anel Rodoviário.
2004 – Implantado o curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
2005 – Primeira edição do Festival de Inverno Bahia.
2006 – Aberto o primeiro grande shopping center da região Sudoeste.
2007 – Vitória da Conquista volta a disputar a primeira divisão do Campeonato Baiano de Futebol. É implantado o campus da Universidade Federal da Bahia.
2008 – Em pesquisa nacional, a cidade figura entre os dez municípios mais dinâmicos do Brasil.
2010 – Durante campanha presidencial, os três principais candidatos visitam Vitória da Conquista.
Fonte: http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/primeiros-habitantes/


Dados Estatísticos vitória da conquista Ba.

Distância da capital (Salvador): 503 km
Vias de acesso: BR-116, BA-262, BA-263 e BA-265
Mesorregião: Centro-sul
Região econômica: Sudoeste
Superfície: 3.204,5 km²
Distritos: Bate-Pé, Cabeceira da Jiboia, Cercadinho, Dantelândia, Iguá, Inhobim, José Gonçalves, Pradoso, São João da Vitória, São Sebastião e Veredinha.
Municípios limítrofes: Cândido Sales, Belo Campo, Anagé, Planalto, Barra do Choça, Itambé, Ribeirão do Largo e Encruzilhada.
Altitude: 923 m
Relevo: Planalto
Bioma: Caatinga e Mata Atlântica
Bacia hidrográfica: Bacia do Rio Pardo e Bacia do Rio de Contas
Clima: Subúmido a seco
Temperatura média: 20°C
PIB (R$ bilhões): 3.469
IDH: 0,708
Empresas atuantes: 8.490
Imóveis construídos: 139.427
Frota de veículos: 95.289
População total: 315.884 habitantes (Estimativa 2012)
População Urbana: 274.739
População Rural: 32.127
Homens – 147.879
Mulheres – 158.987
População por cor ou raça:
Branca – 99.595
Preta – 31.082
Amarela – 1.397
Parda – 174.436
Indígena – 354
Sem declaração – 2
População segundo a religião:
Católica Apostólica Romana – 183.442
Católica Apostólica Brasileira – 1.191
Católica Ortodoxa – 135
Evangélicas – 75.880
Outras religiosidades cristãs – 3.917
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – 432
Testemunhas de Jeová – 1.969
Espiritualista – 79
Espírita – 5.502
Umbanda e Candomblé – 450
Judaísmo – 68
Novas religiões orientais – 199
Tradições esotéricas – 67
Outras religiosidades – 13
Sem religião – 32.252
Não determinada e múltiplo pertencimento – 1.066
Não sabe – 183
Sem declaração – 23

Fontes: IBGE, informações 2013Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD);
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI);
Livro “A Conquista dos Coronéis” (Durval Lemos Menezes).