sábado, 3 de agosto de 2013

Vitória da Conquista histórica

Personalidades

Victor Clemente de Britto



Victor Clemente de Britto deu origem ao nome da atual "Praça Vitor Brito"
O major Victor Clemente de Britto foi um conceituado fazendeiro e grande negociante de gado desta cidade, além de membro do Conselho Municipal, conforme nota publicada na primeira página do jornal “A Notícia”, edição de 29 de dezembro de 1922, noticiando a passagem do seu aniversário (25/12). De acordo com a “Revista Histórica de Conquista” (p.121), Aníbal Lopes Viana informa que Vitor Brito (que hoje dá nome à antiga “Praça dos Eucaliptos”) elegeu-se vereador em 1936.
Família Brito
Os primeiros Britos de que se tem notícia nesta cidade foram os irmãos Justiniano Antônio de Brito e Henrique Antônio de Brito, que vieram de Caculé (BA) para estas terras. Possuidores de recursos financeiros afazendaram-se e foram comerciantes na então Imperial Vila da Vitória, pois aqui chegaram na década de 70 do século XIX.
Justiniano foi proprietário da fazenda “São João”, também possuindo terras no município de Jequié. Em Conquista foi proprietário de muitas casas residenciais na antiga “Rua das Flores” e “Rua das Sete Casas”, atuais Góes Calmon e Rotary Club, respectivamente. Faleceu em Jequié no ano de 1920.
Do seu casamento com Dona Guilhermina Sena Guimarães nasceram oito filhos, entre os quais Manoel Antônio de Brito (antigo comerciante com loja na antiga Praça 15 de Novembro). Manoel foi eleito membro do Conselho Municipal no dia 12 de novembro de 1911, do qual se tornou presidente; acompanhava a facção política liderada pelo Coronel Gugé. Era pai de Elilia Rosa de Brito, que foi casada com seu parente Leur Antônio de Brito, nascendo deste casamento três filhos, dentre os quais Dona Hildete Brito, esposa do ex-governador Antônio Lomanto Júnior.
Henrique Antônio de Brito (major Henrique Brito como era chamado) foi também comerciante de destaque desta cidade, possuindo loja de tecidos na Praça “Caixeiros Viajantes”. Foi ainda grande comerciante de gado e fazendeiro no município de Itambé (BA). Ao lado dos irmãos Ascendino Melo e Higino Melo, foi dos que lutaram pela emancipação política do antigo Distrito do Verruga (atual município de Itambé), sendo eleito Conselheiro Municipal naquela cidade, em novembro de 1927, cargo que exerceu até 1930. Faleceu no município de Ibicuí (BA).
Era pai do ex-deputado federal Henrique Brito Filho, falecido em 1982 no município de Caatiba (BA), quando caiu o avião em que viajava com outros políticos, dentre eles Clériston Andrade, então candidato a governador do estado naquele ano.
Desta ilustre família ainda se registra os nomes de Joaquim Antônio de Brito e Joaquim Gregório de Brito. Um deles deu origem ao bairro “Quicas Brito” (popularmente conhecido como “Calango Nu”), pois se tratava de um mangueiro de Joaquim Brito.
 Personalidades

Coronel Francisco Soares de Andrade



Coronel Francisco Soares de Andrade: seu nome foi dado à rua onde foi construído o prédio do “Centro Espírita Humberto de Campos”
Francisco Soares de Andrade, conhecido como Coronel Chicão (por ter 1,80m de altura), fundou em Conquista o jornal “Radiograma Celeste”, de tendência espírita. Instalou nesta cidade, em 1921, o “Instituto de Proteção à Infância”, para abrigar meninos filhos de pais pobres, conforme o jornal “A Notícia”, edição de 19 de julho de 1926.
Como político era adversário do Coronel Gugé, tendo concorrido com este nas eleições de novembro de 1911, sendo derrotado. Exerceu por longos anos o cargo de Oficial do Registro de Imóveis e Hipotecas desta Comarca. Foi presidente do Conselho Municipal e neste cargo assumiu o de Intendente em maio de 1896, substituindo eventualmente o titular Lima Guerra.
Escreveu uma novela espírita intitulada “Adélia”, que não chegou a ser impressa, mas teve alguns capítulos publicados no jornal “O Combate”.  Faleceu no dia 17 de dezembro de 1944, não deixando filhos.
Personalidades

Ralph Fernandes de Oliveira



Ralph Fernandes de Oliveira e sua esposa Amélia Ribeiro de Oliveira, com a dedicatória: “Aos primos Neca e família offerece sua photographia como lembrança Ralph e Milinha”. Foto: T. Dias Bahia - Salvador – Bahia (11 de abril de 1929)
Filho de José Fernandes de Oliveira (o famoso Coronel Gugé) e neto do capitão Luís Fernandes de Oliveira, genro de Faustina Gonçalves da Costa e administrador dos bens da herdeira nº 1 do fundador de Conquista, João Gonçalves da Costa, Ralph Fernandes de Oliveira, pelo lado materno, descende de Joana Angélica Santos (Dona Janoca), filha de Manoel José dos Santos Silva (Tenente Santos) com Ana Angélica de Lima (Sinhazinha Santos), filha do primeiro vigário de Conquista, padre José Joaquim de Andrade. O padre Andrade e o tenente Santos vieram de Nazaré. As famílias Andrade e Santos de Vitória da Conquista têm suas origens nestas duas personalidades. Ralph casou-se com Amélia Ribeiro de Oliveira, filha de Ana de Melo Ribeiro, casada com Leonel Ribeiro, natural de Rio de Contas, filha de Vital Correia de Mello, este, filho do português Antônio Correia de Mello, o primeiro Correia de Mello da região, procedente de Taubaté, interior de São Paulo. Ana, mãe de Amélia, era neta de João de Oliveira Freitas, o único filho varão de Faustina Gonçalves da Costa e tetraneta do fundador de Conqusita, João Gonçalves da Costa. Amélia é natural de Jequié. São pais de Dilson Ribeiro, que fez história tanto em Vitória da Conquista quanto em Jequié.
 Vitória da Conquista

Jornalismo de resultados nos anos 90



Edições Zero e nº 1 do DS (Diário do Sudoeste)
A história do Jornalismo Conquistense, nos anos 90, poderia ser escrita pelos dois vieses da grande contradição que condiciona o nosso jornalismo: haveria uma história a contar pela perspectiva do ideal que vincula o jornalismo aos valores humanistas da liberdade, da justiça e da dignidade humana, ideal que pressupõe a capacidade da independência – e haveria bons exemplos a recortar, em todos os anos da década de 90; e outra história seria contada, se a perspectiva assumida fosse a das razões econômicas e financeiras da sobrevivência dos jornais – e essa seria uma história de um jornalismo fortemente dependente do poder político.
Talvez o melhor símbolo dessa contradição seja o jornal Diário do Sudoeste, que foi, nas suas circunstâncias, um jornal atrelado ao grupo político do ex-deputado federal Coriolano Sales a partir de 2001. O DS (Diário do Sudoeste) foi fundado pelo empresário Marivaldo Rodrigues (que não entendia nada de Jornalismo), mas que montou uma estrutura própria para fazer circular mesmo um diário nesta cidade. Só que faltou equipe profissional para “tocar” o empreendimento, e mais um jornal de Conquista ficou fadado ao fracasso. Sua primeira edição circulou no dia 3 de outubro de 1995. Mas não foi só o “Diário do Sudoeste”, todos os jornais dessa época estiveram, nesse aspecto, atrelados a políticos e prefeitos da região, porém recheados de jornalistas que foram verdadeiros baluartes das mais avançadas ideias e ideais, com conteúdos de indiscutível qualidade intelectual, mas que talvez só tenha sobrevivido por não ter outro espaço para divulgar seu pensamento senão nestes jornais cujos “empresários do jornalismo” foram mais “amadores” que “profissionais” (com raras e nobres exceções), uma vez que estavam a serviço do poder público ou de grupos políticos que não poderiam ser criticados ou contrariados por estes jornais. É o que se pode chamar de ”jornalismo de resultados”, ou seja, um jornalismo burocrático, sem alma, sem pegada, mas bom financeiramente para os seus proprietários.

Moisés Malta é um dos poucos talentos que passou pelo Jornalismo de Conquista nos anos 80/90
Nos limites das circunstâncias de cada época e de cada momento histórico, pode-se, de um modo geral, afirmar que a imprensa conquistense na década de 90 oscilava em movimentos de sobrevivência, entre as razões dos ideais dos seus redatores e editores e as pressões de quem a financiava sobre os proprietários desses veículos de comunicação. Por isso é comum ver, ao folhear alguns exemplares desses jornais, bons textos mesclados com péssimas matérias (principalmente aquelas de “Prefeituras”, como assim chamavam no jargão da época). Segundo editorial do jornal “Folha de Conquista”, edição 01, de 1993, há no jornalismo interiorano uma tendência muito forte de dedicação aos interesses de pequenos grupos econômicos e/ou políticos, em detrimento da maior parte da população que é, pois, isolada das decisões comunitárias - FOLHA DE CONQUISTA, pág. 02, Ed. 01, de 08 a 18 de abril de 1993.

Marcondes Araújo foi um dos maiores jornalistas que passou por Vitória da Conquista
Do outro ponto de vista há que se destacar que “editar e manter um jornal no interior nunca foi fácil, como prova a vida curta que teve a maioria dos jornais surgidos na cidade no decorrer da sua história… e, por isso, muitos jornais aparecem e desaparecem prematuramente”, disse Mozart Tanajura em seu livro “História de Conquista: Crônica de uma cidade”, 1992, p. 242.
O jornalismo dos anos 90, que começou a partir da década de 70, continuou com jornalistas improvisados, mas diferindo daquele jornalismo antigo (surgido na cidade no início do século passado) por dar-lhe uma nova roupagem. No entanto, as dificuldades foram as mesmas e, em muitas situações, até maiores. Por isso muitos jornais apareceram e desapareceram prematuramente, a exemplo do Jornal do Estado, cujo proprietário era João Alberto Ferreira Souto, um crítico ácido de políticos e funcionários do governo quando estes não correspondiam com as suas conveniências. Um dos dez jornalistas assassinados na Bahia entre 1991 e 1998, foi morto a tiros em fevereiro de 1994 na porta do prédio onde residia na Rua Laudicéia Gusmão, centro de Conquista. Com ele desapareceu o “Jornal do Estado”. Também desapareceu prematuramente o jornal Folha de Conquista, fundado em 1990 por Giorlando Lima e Moisés Malta e que deixou de circular após 23 edições. Foi um dos melhores jornais que Conquista já teve. Seus editores e diretores Giorlando Lima e Moisés Malta foram referências importantes do jornalismo conquistense. O jornal tinha um layout moderno para a época e suas matérias eram bem articuladas. Ombreando este jornal pode-se destacar ainda o Parlamento, que o precedeu e também teve curta duração, mas que ficou marcado na memória do Jornalismo Conquistense, por se tratar de um jornal fundado pelo jornalista Marcondes Araújo, uma das maiores expressões do Jornalismo da Bahia; como outros, desapareceu prematuramente; deixou de circular após cinco edições.

Paulo Nunes no auge do jornal "Hoje", quando ainda tinha cabelo
Dos jornais da década de 90 um dos poucos que conseguiu sobreviver mais tempo foi o jornal Hoje, fundado pelo jornalista e advogado Paulo Nunes em 1990. Foi o primeiro jornal em tamanho stander de Conquista. Paulo Nunes teve a proeza ainda de fazer o primeiro jornal de Conquista com impressão em policromia.  Antes de fundar seu próprio jornal Nunes foi repórter da revista “Panorama da Bahia” de Feira de Santana, repórter do jornal Correio da Bahia (onde vendeu mais de 750 assinaturas em um só ano, um recorde), como também escreveu para o jornal “O Radar” (onde começou no Jornalismo em abril de 1987) e a revista A Bahia de Hoje, ambos de Ricardo Benedictis. Em 2001 Nunes foi ser editor-chefe do “Diário do Sudoeste” e em 12 de outubro do mesmo ano para a “Rádio Clube de Conquista”. Em 2002 fez o primeiro programa jornalístico na “Rádio Brasil FM”, o “Brasil Notícias”, junto com Cristiane Santana e Aécio Ribeiro. Em 14 de julho de 2003 comandou o programa “Tribuna Livre” na “Clube” e na 96 FM, onde ficou até 30 de janeiro de 2007. Por fim, trabalhou na “Rádio Melodia” de 1º de junho de 2008 a 6 de agosto de 2009. Com tanta experiência no rádio e no jornal, pode-se dizer que Paulo Nunes circula hoje entre os grandes nomes do Jornalismo da Bahia.

O jornal “Hoje” circulava em todas as Prefeituras e Câmaras de Vereadores da Bahia
Segundo Rui Medeiros os jornais dos anos 90 eram marcados por uma feição conservadora, mas sem perfil bem definido, embora o Jornal “Hoje” buscasse defini-lo. A dificuldade estava em conciliar a publicidade institucional, de muita relevância para a circulação do periódico, com artigos de fundo. “O Jornal Hoje (que circulou regularmente de 1990 a 1998, com algumas edições esporádicas até 2006) demonstrou sempre preocupação com a história conquistense e, nesse sentido, abrigou vários artigos históricos”, complementa Rui. Entre seus redatores destaque para Luís Fernandes, Gildásio Alves e Bia Oliveira. Gildásio Alves, além de escrever no jornal “Hoje” nos anos 90, foi editor do jornal “A Semana” nos anos 2000, bem como da revista Conquista News, do mesmo grupo do jornal “A Semana”. Bia Oliveira, natural de Tanhaçu (BA), foi ainda redatora e editora do jornal “Impacto” e do “Diário do Sudoeste” nos anos 90 e 2000, produtora de jornalismo da Rádio Bandeirantes e produtora do Programa de Rádio “Fala Conquista”, apresentado por Paulo Nunes, na “Rádio Melodia”. É editora do jornal “A Semana” (de José Pinheiro). Foi uma das poucas mulheres do Jornalismo Conquistense. Antes dela, destaque para Miriam Tourinho, com colaborações ao jornal “O Conquistense” (na fase de Franklin Ferraz), as colunistas do “Tribuna do Café”, Therezinha Mascarenhas e Glória Borges (esta foi ainda colunista no jornal “Hoje”, de Paulo Nunes). Nos anos 90 destaque ainda para Tereza Cristina, proprietária do jornal “Eventos & Promoções”.

Senna, que trabalhou no jornal “O Globo” do Rio de Janeiro (RJ) entre 1986 e 1990, é considerado pelo jornalista Pacífico Nunes o “texto mais puro que o Jornalismo Conquistense já produziu”
A década de 90 em Conquista foi marcada por uma grande quantidade de periódicos. Além dos já citados (mais os da década de 80), existiram ainda os jornais O Município, de Gildásio Amorim Fernandes, o “Comendador”, fundado em 1998, que trazia reportagens de diversas cidades da região Centro-Sul, e o Jornal do Bairro Brasil, de Renato Eufrásio Leal Senna (Renato Senna), natural de Itapetinga (BA), que publicou ainda o Folha 21, no início dos anos 2000. Sua proposta, tanto num veículo quanto no outro, foi inovadora e criativa dentro do contexto do Jornalismo local. Senna, que nasceu em 4 de setembro de 1950, foi um dos mais talentosos e importantes jornalistas de Conquista nos anos 90/2000, formado em Jornalismo (com especialização em Propaganda e Publicidade) no Rio de Janeiro.

Wellington Gusmão é um dos poucos jornalistas que possui extenso curriculum na imprensa conquistense
Outros também se destacaram, a exemplo de Moisés Malta Rodrigues, Marcondes Araújo e  Wellington Gusmão. Moisés Malta Rodrigues escreveu para vários veículos de comunicação de Vitória da Conquista nos anos 80/90. Foi editor dos jornais “Impacto”, “Parlamento” e “Folha de Conquista” no final dos anos 80 e início dos anos 90, bem como da revista “Raízes da Bahia”, antes de se tornar editor de texto da “TV Sudoeste” em 1990. É intelectual, pois escreve com a grandeza de um letrista, romancista, dramaturgo e poeta. Seu nome circula entre os grandes do Jornalismo Conquistense. Hoje mora em Ipatinga (MG), onde edita uma revista cultural: “Opinião”. Marcondes Araújo, natural de Senhor do Bonfim (BA), foi repórter dos jornais A Tarde e Tribuna da Bahia em Vitória da Conquista nos anos 80 e fundador do jornal “Parlamento” (que só teve cinco edições) em Conquista nos anos 90 e da revista “Usina – Fábrica de Ideias” em Feira de Santana (que só teve nove edições). Hoje mora em Feira de Santana (BA) e trabalha, desde 1991, como editor de texto da “TV Subaé”. Figura no panteão do Jornalismo Baiano como uma das mentes mais criativas, suas matérias são bem formatadas; seu texto é inteligente e interessante. Wellington Gusmão trabalhou como free-lancer em vários veículos de comunicação de Vitória da Conquista de 1982 até 2007, nos jornais Tribuna da Bahia e A Tarde, “Tribuna Regional” (de Cadete), “O Espaço” (de Onésio Matos), “Jornal de Conquista” (de Aníbal Lopes Viana, já em sua nova fase, administrado por Jackson Rangel e Aderban Rocha), “O Planalto” (de Maurício Melo), nas revistas Raízes da Bahia (de Adjolvã Couto – “Mestre Zoião”) e Conexão (de Leonardo Ferraz) e nas TVs “Sudoeste” (1993/1995) e “Cabrália” (1996/2007). Pouquíssimos currículos exibem um portfólio tão reluzente.
A segunda metade da década de 90 foi marcada pela grande administração de Guilherme Menezes (1997-2000), que, inclusive, fez seu sucessor, o professor José Raimundo Fontes, com certa facilidade. Essa segunda parte dos anos 90 foi registrada nos jornais Diário do Sudoeste e Jornal da Semana, um criticando e o outro defendendo a administração do PT. O “Diário do Sudoeste” surgiu primeiro, em 1995, por iniciativa do então empresário Waldemar Rodrigues, dono da antiga “Viação Conquistense”. Depois acabou nas mãos do ex-deputado Elquisson Soares e, em seguida, ao grupo formado pelos empresários Onildo Oliveira, Edvaldo Paulo e o ex-deputado Coriolano Sales, que, a princípio, esteve ao lado de Guilherme Menezes, mas, por questões políticas, acabou fazendo acirrada oposição ao mais novo líder da história política de Vitória da Conquista. Entre seus principais editores, além de Paulo Nunes, destaque para Paulo Ludovico, 1º editor, Giorlando Lima e Bia Oliveira. Dos redatores sobressaíram Afonso Silvestre, natural de Governador Valadares (MG), que editou ainda a Revista Conexão (de Leonardo Ferraz) em 1997; Fábio Sena, no início dos anos 2000 e Joísa Ramalho, também no início dos anos 2000, que foi ainda redatora da revista Conexão entre 1997 e 1998. Por fim, o jornal foi adquirido em 2002 pelo empresário Paulo Andrade, que hoje mantém o jornal on-line.
Já o “Jornal da Semana” foi um defensor da administração petista. Este jornal, que circulou entre junho de 1998 e abril de 2002, foi administrado por Júlio Emiliano de Oliveira. É considerado por Ruy Medeiros um dos melhores hebdomadários que Conquista já teve. Também teve curta duração, assim como quase todos os seus pares na década de 90. Entre seus redatores destaque para Fábio Sena, que editou o jornal por um bom tempo. Nos anos 2000 Júlio ainda fundaria outro jornal – A Conquista (o quarto da história da imprensa conquistense com este nome), redigido por Alberto Marlon.
  

Taberna da História de Vitória da Conquista: Historiador Humberto Flôres

Uma das maiores fontes da História de Conquista

                                                                                                                                                        Luís Fernandes é jornalista e historiador

Humberto Murilo Flores Santos nasceu em 25 de março de 1932, na casa onde hoje mora Leandro Fonseca (na época pertencia a Otávio Santos, pai de Humberto), na Praça Joaquim Correia, em frente a Prefeitura Municipal. Cursou o primário com a professora Helena Cristália Ferreira, o ginasial no “Ginásio de Conquista” (do Pe Palmeira) e o científico no “Colégio Maristas” em Salvador (entre 1949 e 1951).
.
Humberto e sua irmã Ieda Maria, quando
ele tinha 2 anos e ela 4 anos de idade
Foto-Arte: Neca Correia, o 1º fotógrafo de Conquista

Em 1958 foi para o Rio de Janeiro, só retornando a Conquista em 1969, onde criou uma pequena empresa de construção civil, que funcionou até 1976, quando se tornou, pela primeira vez, vereador, repetindo o feito por mais duas legislaturas (1982 e 1988). Na política foi ainda secretário municipal nas gestões de Raul Ferraz, Pedral Sampaio e Murilo Mármore.
.
Formatura ginasial de Humberto Flores
no “Ginásio de Conquista” em 1948
Atuou também na esfera estadual e federal, exercendo os cargos de oficial de gabinete do Governador Régis Pacheco (1953/1955) e do Ministro da Educação Paulo de Tarso. Foi também secretário particular do Ministro Júlio Sambaqui, no Governo João Goulart. Humberto Flores é, hoje, uma memória viva da história de Conquista. Seu pai foi um dos maiores conhecedores dessa história, que a repassou para o próprio filho, para Aníbal Lopes Viana e para Ruy Medeiros, todos grandes historiadores dessa cidade.
Tradicional família Flores Santos. Em pé, da esquerda para a direita:
D. Lícia Flores Santos, Fernando Flores Santos, Ieda Flores Brito (esposa
de Luís), Humberto Flores Santos, Luís Brito (marido de Ieda) e José
Otávio Santos. Sentados, da direita para a esquerda: O pai Otávio Santos
(ex-prefeito) e sua esposa D. Silvia Silveira Flores. Foto de 1957.

Vitória da Conquista histórica

Personalidades

Coronel Theotonio Gomes da Rozeira

Casa do Coronel Theotonio Gomes da Rozeira, que seria transformada, em 1840, na sede do "Paço Municipal"
O coronel Theotonio Gomes da Rozeira, também conhecido como Coronel Rozeira, nasceu em 1812, filho de fazendeiro do distrito de José Gonçalves. Segundo Aníbal Lopes Viana, na sua ”Revista Histórica de Conquista”, o coronel sabia ler e escrever corretamente, destacando-se dos demais patrícios da época em que os habitantes do Arraial da Conquista lutavam para alcançar a sua emancipação política. Era polêmico e enfrentou muitos debates com os adversários de suas ideias.
Era senhor de escravos, de fazendas e de casas nesta cidade. Uma de suas casas seria, mais tarde, o Paço Municipal, sede do poder municipal da então Imperial Villa da Victoria. Era dono ainda da Fazenda do Furado (região hoje conhecida como “Furado da Roseira”). Foi proprietário de outras terras, arroladas em inventário de sua esposa Dona Rosa Maria de Jesus, em 18 de fevereiro de 1868: parte de terras na Fazenda Comprida, 300$000 (trezentos mil réis); outra parte de terras na Fazenda Úrsula, 1:800$000 (um conto e oitocentos mil réis), uma parte de terras na Fazenda Catolé, 650$000 (seiscentos e cinquenta mil réis), uma parte na Fazenda do Mandobi, 1:820$00 (um conto e oitocentos e vinte mil réis), outra parte na Fazenda Sant’Anna, 470$000 (quatrocentos e setenta mil réis), outra na Fazenda São Joaquim, 1:333$330 (um conto, trezentos e trinta e três mil e trezentos e trinta réis). uma parte de terras de treze léguas na Fazenda Coquinhos, 2:000$000 (dois contos de réis). Os bens inventariados totalizaram 36:564$722 (trinta e seis contos, quinhentos e sessenta e quatro mil e setecentos e vinte e dois réis). Tratava-se, pois, de homem muito rico.
Atuava principalmente com atividades ligadas diretamente com o crédito, tanto ativo como passivo. A dívida passiva dele era quase igual ao seu Monte-Mor, uma vez que devia a 27 credores, entre eles a Caixa Econômica da Bahia (no valor de 13:340$000 – treze contos, trezentos e quarenta mil reis). O seu passivo total era de 36:257$241 (trinta e seis contos, duzentos e cinquenta e sete mil e duzentos e quarenta e um reis), conforme inventário de 1868, encontrado no AFJM (Arquivo do Fórum João Mangabeira).
Com a criação do município em 1840, graças a sua influência política (e por ser muito popular) foi eleito Conselheiro Municipal (cargo equivalente ao de vereador hoje), aos 28 anos de idade, retornando para mais dois mandatos consecutivos (1844 e 1848), sendo presidente do Conselho na última legislatura. Em 1869, ocupou as funções de juiz municipal e delegado de polícia. Em 25 de julho de 1870 lavrou o “Termo de Abertura” do Livro nº 8 do Tabelionato deste Termo. Roseira era o típico “homem bom”.

Cândido Sales histórica

Personalidades

Cândido Sales



Casa de Cândldo Sales
Cândido Sales, nascido em 1861 em Santo Antônio de Jesus (BA), foi fazendeiro no antigo distrito de “Quaraçu” (hoje Município de Cândido Sales), então pertencente a Vitória da Conquista. Chegou a Conquista trazido por Tertuliano Gusmão Sales, indo morar no lugar “Campinhos” e se casou com Melânia Gusmão (filha de Tertuliano) e tiveram nove filhos, entre estes o ex-prefeito Gerson Gusmão Sales e a antiga professora Percília Gusmão Sales.
Foi fundador da família Gusmão Sales deste município. Como político era correligionário do Coronel Gugé e, com a morte deste, continuou na mesma corrente política, tornando-se companheiro político do médico Régis Pacheco.
Antes da criação do município que tem o seu nome, havia uma seção eleitoral no povoado de “Lagoa de Timóteo”, do antigo distrito de Quaraçu, na qual só votavam seus eleitores em número superior a 300, ao lado da política liderada por Régis Pacheco. O povo, então, dizia que aquela urna eleitoral era a “bruaca de Candinho Sales”.

Governador Juracy Magalhães assinando a Lei de criação do Município de Cândido Sales. Da esquerda para a direita: Gerson Sales; assessor do Gabinete; deputado Orlando Spínola; Moisés Félix dos Santos (que depois seria prefeito da cidade) e assessor do Gabinete
O povoado de “Nova Conquista”, nome sugerido pelo amigo Antonino Pedreira de Oliveira, em visita ao local e que era o prefeito de Vitória da Conquista, teve seu nome aprovado pelos primeiros moradores. Depois, por sugestão do filho Gerson Sales, que era, na época, prefeito de Vitória da Conquista, mudou-se para Cândido Sales, por ocasião de sua emancipação. Faleceu No dia 6 de julho de 1956, com 95 anos de idade.

Vitória da Conquista histórica


Coletoria Estadual surgiu em 1841



Coletores estaduais Alziro Prates (sentado à esquerda) e Ramiro Santos (em pé, no centro); os escrivães Íris Silveira (sentado à direita) e Israel Silveira (em pé, na extrema esquerda) e o coletor federal Aloysio Lacerda (em pé, na extrema direita)
Com a instalação da Imperial Vila da Vitória em 1840, logo foi criada a primeira “Coletoria das Rendas Gerais da Província”. As Coletorias eram repartições arrecadadoras locais, criadas no período da Regência e extintas no começo da República. Sua chefia cabia a um Coletor (tinha este nome porque chegava a coletar dinheiro dos tributos para a repartição arrecadadora local), auxiliado por um Escrivão e um Agente, que era “Substituto nato” do Coletor. Eram subordinadas às Tesourarias da Fazenda na respectiva província, a quem competia criá-las ou suprimi-las, mediante aprovação do Tesouro Nacional. Foram as precursoras das coletorias federais estabelecidas no princípio do século XX. E o primeiro coletor foi Francisco José Maria da Ponte em 1841, sendo escrivão Ludovico Gonçalves Chaves.
Em 1842, o coletor era Manoel Joaquim da Hora e o escrivão, Constantino José de Sá. Três anos depois, em 1845, assumiu o cargo de coletor Justino Ferreira Campos, e o de escrivão, novamente, Ludovico Gonçalves Chaves.
Em 1846, o encarregado da Coletoria era Ludovico Gonçalves Chaves, que já exercia o cargo de tabelião e era o “recebedor” dos impostos.
No ano de 1848, o coletor era Antônio Joaquim da Cruz e o escrivão, Ludovico Gonçalves Chaves. Quatro anos depois, em 1852, já era coletor Honorato José de Santana, e o escrivão, José Antônio de Andrade. No ano seguinte, o novo coletor era Manoel José dos Santos Silva (Seu Santos), que ficou no cargo até 1876, e o escrivão era Guilhermino da Silva Coimbra, sendo substituído em 1875 por Bernardino Martins Bastos.
Em 1876 o coletor era Francisco Alves da Silva e em 1878 a citada coletoria passou a chamar-se “Coletoria da Receita Provincial” e “Coletoria Geral”, sendo coletor Luiz Santos Castro e o escrivão continuava sendo Bernardino Martins Bastos. Uma era arrecadadora dos impostos estaduais e a outra dos impostos federais.
Em 5 de novembro de 1919 assumiu o cargo de coletor estadual João Cesário da Costa, sendo escrivão Nelson Álvares de Lima.
Em 1932 Ramiro Fernandes de Oliveira Santos era o titular da 1ª Coletoria Estadual desta cidade, localizada na Praça 9 de Novembro, sendo escrivão Íris Geraldo Silveira. Isto porque, em dezembro de 1925 havia sido criada a coletoria estadual no 2º distrito de Paz do Verruga (atual cidade de Itambé). Em 6 de março de 1933 foi instalada a 2ª Coletoria Estadual desta cidade, situada na Travessa Lima Guerra, e seu titular foi Alziro Prates e escrivão Israel Silveira. A 3ª Coletoria Estadual desta cidade foi instalada na Avenida Lauro de Freitas, e seu Exator foi Grimaldo Estrela de Oliveira. João Nunes de Oliveira foi Exator da Coletoria Estadual de José Gonçalves (antigo Guigó).
No ano de 1941 foram criadas mais duas coletorias estaduais neste Município: uma localizada na então “Vila de Caatiba” tendo como titular Iris Geraldo Silveira e a outra no “Arraial de Quaraçu”, sendo coletor Newton Álvares de Lima.
Em 1952 foi criada a “Recebedoria de Rendas do Estado”, instalada no dia 5 de agosto pelo então Governador Régis Pacheco, sendo designado seu administrador Alziro Prates. Com a instalação da “Mesa de Rendas” todas as coletorias do Município e desta região foram a ela anexadas.
Vinte anos depois, mais precisamente no dia 30 de setembro de 1972, a “Recebedoria de Rendas” foi transformada em “Delegacia Regional da Secretaria da Fazenda Estadual”, sendo designado delegado Antônio Wellington de Almeida. Santos. Ocupava os demais cargos: Adelmária de Carvalho Melo, José Queiroz Pereira (chefe de Arrecadação), Antônio Fernandes de Oliveira Filho (chefe do Documentário Fiscal) e Josealdo Teixeira Ladeia (chefe de Seção de Administração).
Em 1981, era delegado José Ferreira Cardoso, e ocupava os demais cargos: Aloysio Meireles Neto, inspetor; Josealdo Teixeira Ladeia, chefe do SERAG; Antônio Fernandes de Oliveira Filho, chefe do SELRI; Rivaldo França, chefe do SELIS; Décio Lima de Novais, chefe do Serviço de Arrecadação; Clarindo José da Silva, Chefe do SEAIEF; Ruy Lima de Vasconcelos, chefe do SEIEF; e Adilson Matos Santos, chefe do SETRIF.
Personalidades

Firmino da Silva Gusmão



Firmino Gusmão foi um dos fundadores da "Loja Maçônica Fraternidade Conquistense"
Firmino da Silva Gusmão nasceu no dia 1º de janeiro de 1890. Foi casado em primeiras núpcias com Dona Terência Nunes Bahiense, filha do Coronel Terêncio Nunes Bahiense. Viuvando-se constituiu segundo casamento com Dona Astrogilda Rocha. Foi Secretário da Prefeitura de Conquista, Delegado de Polícia e Vereador, além de um dos fundadores da Loja Maçônica “Fraternidade Conquistense”. Transferindo-se a sua residência para Itambé ali ocupou o cargo de Tabelião. Faleceu no dia 13 de março de 1961.

 Vitória da Conquista

Instalação da Imperial Villa da Victória – 1840



Paço Municipal: sede do poder na época da instalação da Imperial Villa da Victória
“Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e oitocentos e quarenta, décimo nono da Independência e do Império nesta Imperial Villa da Victória desmembrada do Termo de Caetité pela lei Provincial de dezenove de Maio do corrente anno, sob número cento e vinte e quatro, que abaixo vai transcrita, onde veio o Senhor Joaquim Venâncio de Azevedo Presidente da Câmara Municipal de Caetité, comigo secretário della depois de preenchidas as formalidades dos Artigos primeiro e segundo do Decreto de treze de Novembro de Mil e oitocentos e trinta e dois, e deliberação tomada na Câmara Municipal da dita Villa de Caetité em sessão Ordinária de doze de Outubro proximamente findo, ahi presentes os senhores Manoel José Vianna, Joaquim Moreira dos Santos, Theotônio Gomes Rozeira, Manoel Francisco Soares, Justino Ferreira Campos, Luiz Fernandes de Oliveira faltando com causa atendível o Senhor Francisco Xavier da Costa, Vereadores eleitos que hão de formar a Câmara Municipal desta Villa novamente creada, aos presentes foi pelo Senhor Presidente deferido o Juramento pela forma seguinte: – ‘Juro aos Santos Evangelhos desempenhar as obrigações de Vereador desta Imperial Villa da Victória, de promover o quanto em mim couber os meios de sustentar a felicidade pública’[...]”
“[...] Findo este Acto determinou o Senhor Presidente se lavrasse o presente em que assinou com a nova Câmara, e com os cidadãos presentes aos nove dias do mês de Novembro de mil oitocentos e quarenta. Manoel Germano da Motta Secretário da Câmara Municipal de Caetité que o escrevi. Joaquim Venâncio de Azevedo, Manoel José Vianna, Joaquim Moreira dos Santos, Theotônio Gomes Rozeira, Manoel Francisco Soares, Justino Ferreira Campos, Luiz Fernandes de Oliveira, Manoel Germano da Motta, Agostinho Ferreira do Espírito Santo, Joaquim da Silva Germano, Cláudio Nunes Sacramento, Matias Gomes da Paz, Francisco José Moreira Pontes, Euzébio Rodrigues Souto, Silvio Moreira dos Santos, Manoel Damaceno Lenares, João Dias de Miranda, João Gomes Quaresma, Manoel José Vianna Júnior, Thomaz da Silva Lemos, Manoel Aragão, Luciano Gonçalves Chaves, Antônio Pires Barreto, Francisco Souza Correia, Joaquim Gonçalves Limueiro, Joaquim Carlos de Andrade, Matias João da Silva, João Francisco Costa, Manoel Fernandes Leão, Manoel Francisco, João José de Souza e Pedro Francisco Cabral”.
Extraído do Livro nº 18, de “Autos e Posses”, páginas 208, 209 e 210, pertencente ao APMC (Arquivo da Prefeitura Municipal de Caetité).
A instalação da Imperial Villa da Victória, conforme informações prestadas por Otávio Santos a Aníbal Lopes Viana (autor da “Revista Histórica de Conquista”) teve lugar na casa de residência do Coronel Theotônio Gomes Rozeira, que era uma das melhores da Vila e situada na “Rua Grande” (atual Praça Tancredo Neves). Esta casa, mais tarde adquirida pela Prefeitura, passou, depois de reformada, a ser o “Paço Municipal”, onde funcionavam a Prefeitura, Câmara de Vereadores e Fórum, até a primeira administração de Pedral Sampaio, em 1963, quando adquiriu o sobrado de Maneca Santos para instalação do Fórum e Câmara, passando a Prefeitura para o prédio do antigo Quartel de Polícia, que estava vago, sendo adaptado para funcionamento do Executivo Municipal, pelo mesmo prefeito.

Reunião em frente ao Paço Municipal, antiga residência do Coronel Theotônio Gomes da Rozeira
O primeiro Conselho Municipal da Vila (1840) ficou, então, assim constituído:
 Luiz Fernandes de Oliveira (presidente)
Manoel José Vianna
Justino Ferreira Campos
Theotônio Gomes da Rozeira
Manoel Francisco Soares
Joaquim Moreira dos Santos
Francisco Xavier da Costa
*Todos egressos da Câmara de Caetité, que representavam o “Povoado da Conquista”
Personalidades

João Gusmão de Chá

João Gusmão de Chá, genro de Tertuliano da Silva Gusmão
João Gusmão de Chá era casado com uma filha de Tertuliano da Silva Gusmão, Marcionília, irmã de Firmino, Justino, Laudicéia e Melânia, entre outros filhos do “Velho Terto” (como era chamado por familiares e amigos o filho de Plácido da Silva Gusmão – o fundador da estirpe Gusmão desta cidade).

Vitória da Conquista histórica


Receita Federal existe há mais de 100 anos em Conquista

Antigo prédio da Receita Federal situado na Rua Siqueira Campos, na década de 70. No canto esquerdo o "fusquinha" preto e branco da fiscalização (foto: Argemiro Teixeira)
Em 1907 já era Coletor Federal em Conquista Cirilo de Góis Lima, que exerceu o cargo até o ano de 1930, mais ou menos. A Coletoria era, no tempo de Cirilo, localizada na Rua Município de São Vicente (hoje Praça Marcelino Mendes), em uma casa aonde também residia o próprio coletor. Não tinha outro funcionário além do escrivão Flaviano Dantas de Oliveira.
A Receita Federal funcionou no prédio entre a "Casa de Dona Zaza" e o Banco de Administração (foto), na Praça Barão do Rio Branco, antes de ir para o atual endereço
Depois de Cirilo exerceram o cargo de coletor federal desta cidade João Evangelista Dias Coelho e sucessivamente Demósthenes Alves da Rocha, Sadálio Vieira, Aloysio Guimarães Lacerda e Edmundo Silveira Flores. Hermes da Cunha foi coletor nos anos 1948/1950.
A Coletoria Federal foi transformada em “Posto da Receita Federal” e para o exercício do cargo de chefia foi nomeado Waldenor Alves Pereira (pai do atual deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho).
Atual edifício da Receita Federal na Praça Virgílio Ferraz
Pela portaria nº 444, de 10 de novembro de 1976, o Posto da Receita Federal em Conquista foi elevado à categoria de “Delegacia da Receita Federal”, instalada no dia 20 de março de 1978, cujo primeiro delegado foi o próprio Waldenor Alves. Funcionava na Rua Siqueira Campos. Em 1981 exerciam as funções de chefia os seguintes funcionários: Izabel Ferreira Martins (Divisão de Fiscalização), Maria Conceição Souza Almeida (Seção de Tributação), Raimundo Soares Bahiano (Seção de Apoio Administrativo), Miguel Dratovsky (Serviço de Atividades Especias – CAF) e Altemir Landulfo Teixeira, como Assistente do Delegado. Os fiscais eram: Augusto Tristão Amorim, Cisino Costa e Silva, Maria Auxiliadora Sales P. Barral, Paulo Bastone e Paulo César Silva de Morais.

Vitória da Conquista

Virgílio Mendes Ferraz



Virgílio Mendes Ferraz (ou simplesmente Ziziu Mendes) foi um dos maiores criadores de gado Gir do Brasil
Virgílio Mendes Ferraz, mais conhecido como “Ziziu Mendes”, era filho de Marcelino Gusmão Mendes e bisneto de Plácido da Silva Gusmão. Nasceu no dia 9 de junho de 1896 e casou-se com Dona Euthália dos Santos Silva, filha do coronel Manoel Fernandes dos Santos Silva (Maneca Santos). Viuvando-se, casou-se pela segunda vez com sua prima, Dona Maria Ferraz da Silva.

Propaganda da Fazenda Oriente com o touro Egípcio
Era um rico proprietário de terras e gado da região, um dos maiores criadores da raça Gir da Bahia na sua fazenda “Oriente”, onde produzia naquela época 3.000 litros de leite a pasto em vacas Gir registradas, recorde até hoje não superado no Brasil. Em 1960 Ziziu adquiriu, por intermédio do então amigo João Feliciano Ribeiro, o touro Egípcio, de Quincas Borges, em Goiás, que custou a soma de 1.000 bois gordos. Com o seu falecimento, assumiu a fazenda o seu filho Marcelino Santos Mendes (Bebé).

Vitória da Conquista

Origem da família Borba de Conquista



Glicério José de Borba foi 1º secretário da Sociedade Filarmônica Vitória Conquistense, fundada em 8 de setembro de 1909
A família Borba de Vitória da Conquista tem sua origem no Major Glicério José de Borba, que veio de Caetité-Ba (de onde era natural) para esta cidade no ano de 1894, com sua esposa Dona Dignamérita Angélica de Almeida Borba. Glicério foi nomeado Escrivão dos Feitos Cíveis e Criminais, após concurso, por decreto de 11 de maio de 1897. Prestou concurso para o cargo de Tabelião de Notas, sendo nomeado por decreto de 15 de setembro de 1899, acumulando os dois ofícios porque o de Tabelião foi anexado do Escrivão dos Feitos Cíveis e Criminais.
O casal teve os seguintes filhos:
Maria da Conceição Borba, que se casou com José Sátyro dos Santos Silva, nascendo deste casamento os seguintes filhos: Abelardo José dos Santos, Maria Angélica dos Santos Silva (esposa de Íris Geraldo Silveira) e Mirian Borba dos Santos Silva (que se casou com Camillo de Jesus Lima);
Eponina Borba, que se casou com Joaquim Fróis de Caires Castro;
Felipe Borba, que se casou com Otília Torres Borba (filha do Coronel José Antônio Torres, do município de Condeúba-Ba), nascendo deste casamento os seguintes filhos: Nilza, José, Almivar, Valmir e Osvaldo Torres Borba;
Rosalvo de Almeida Borba, que se casou com Dulce de Almeida Borba, sua prima, filha do Coronel da Polícia, Vitalino Cândido de Almeida;
Mário de Almeida Borba, um dos primeiros conquistenses formados em Medicina, que se casou com Claudionora Rocha Borba.
O Cartório dos Feitos Cíveis e Criminais foi desdobrado em 1º e 2º Ofícios no ano de 1932. Por morte do Major Glicério, seu filho, Felipe Borba, ocupou o cargo do 1º Ofício até o seu falecimento, quando o substituiu o seu filho Almivar Torres Borba.

Glauber Rocha: a 8ª Geração de João Gonçalves da Costa



Glauber em frente ao Colégio Central de Salvador em foto de 1955
Glauber de Andrade Rocha, considerado um dos líderes e mentores intelectuais do “Cinema Novo” (movimento que pregava a produção de filmes mais baratos e com temática voltada para a realidade nacional), nasceu na madrugada de 14 de março de 1939, num dos nove quartos da casa situada na então Rua da Várzea (hoje 2 de Julho) em Conquista, na época cenário de muito tiroteio e mortes violentas.

Vitória da Conquista


Rua Maximiliano Fernandes

                               A Maximiliano nos anos 40, vendo-se à direita o prédio do Banco Econômico
A Rua Maximiliano Fernandes surgiu em meados da década de 40, quando a “Rua Grande” foi dividida em duas praças: a da República (atual Tancredo Neves) e da Barão do Rio Branco. Recebeu este nome em homenagem ao Coronel José Maximiliano Fernandes de Oliveira, que possuía residência naquele quadrante da Praça.
                                                                Maximiliano nos anos 60

 Foi na Rua Maximiliano Fernandes que, por vários anos, sediaram as primeiras escolas de Conquista. Antigamente ocorriam nesta rua os desfiles de Sete de Setembro.


              A “Maximiliano Fernandes” pelas lentes do fotógrafo José Viana Oliveira (Foto Oliveira)

 Algumas casas da Rua Maximiliano Fernandes (da direita para a esquerda) de acordo com a foto de Zé Oliveira e identificadas por Ronaldo Pinto:
1ª) escola São José (de Dona Helena) – extrema direita;
2ª) casa de Antonino Pedreira (ex-prefeito de Conquista): hoje casa de Jeremias Gusmão (entre o Bradesco e o Conquista Center);
3ª) casa de Dona Santa (mãe de Lívio Santos);
4ª) casa de Humberto Carvalho…


 Vitória da Conquista

Rua Zeferino Correia

                                  Rua Zeferino Correia nos anos 50

 A Rua Zeferino Correia surgiu em meados da década de 40, quando a “Rua Grande” foi dividida em duas praças: a da República (atual Tancredo Neves) e da Barão do Rio Branco. Recebeu este nome em homenagem ao Coronel Zeferino Correia de Melo, que possuía residência naquele quadrante da Praça (onde hoje é o edifício Lobo).

                                                                   A Zeferino nos anos 60
  Foi na Rua Zeferino Correia que, por várias décadas, ficou sediada a Câmara de Vereadores (no sobrado de Maneca Santos). Antigamente ocorriam nesta rua os desfiles de Sete de Setembro.
    A “Zeferino Correia” pelas lentes do fotógrafo José Viana Oliveira (Foto Oliveira

 Algumas casas da Rua Zeferino Correia (da esquerda para a direita) de acordo com a foto de Zé Oliveira e identificadas por Ronaldo Pinto:
1ª) casa de João Garcês (de Bráulia);
2ª) casa de Odilon Correia (filho do Coronel Zeferino Correia): hoje “Edifício Lobo”;
3ª) casa de Enelino Santos (Nena);
4ª) casa da professora Maria Leal e da escrava Rogaciana da Silva (hoje Galeria Dom Climério);
5ª) casa de Francisco Costa (conhecido como “Lulu”): hoje estacionamento de Geraldo Pithon;
6ª) casa de Virgílio Maciel;
7ª) Hotel Bahia (depois Câmara de Vereadores): antigo sobrado de Maneca Santos …




Vitória da Conquista.ANOS 70 E 80, SAUDADES!!!

Taquara Drink Som

 
 
Por Luís Fernandes
.
Anos 70. A noite dançante, um som extremamente alto de origem eletrônica, cadenciado inicialmente numa batida constante, luzes multicoloridas e muitos espelhos, anunciavam ao mundo a era Disco Music e muita gente sacudiu ao som de Tina Charles, Tavares e Donna Summer na night away. O novo estilo que surgia necessitava de espaços grandes que mais pareciam clubes, e casas para este propósito foram abertas. Na mesma época crescia nos clubes uma batida diferente, mais suingada, oriunda dos guetos negros americanos: era a Soul Music que iniciava a noite e quando esquentava entrava o Funk Sex Machine de James Brown ou umas outras de um tal grupo chamado Kool and the Gang. Isso tudo (e muito mais) podia ser ouvido e dançado na mais famosa casa dançante de Conquista dos anos 70 e início dos 80. Era o famoso “Taquara Drink Som”.
 
 
O espaço foi ampliado para também realizar os grandes bailes de formatura da juventude conquistense. O “Taquara” foi uma casa de recreio inaugurada no dia 24 de junho de 1972, por Leonardo Martins Melo (hoje proprietário da “Balanças Texas”) na Avenida Juracy Magalhães, saída para Itambé, km 4. Nela existiam ocas temáticas feitas de taquaruçu, com os nomes dos países da América do Sul e seu correspondente em tupi-guarani, a exemplo da ita-oca, da ibi-oca etc. numa área arborizada de 14.000m², além de bar, restaurante, parque infantil e um mini-zoológico de 100m² por 3m de altura, com animais de várias espécies, inclusive uma onça pintada.
Jair Rodrigues cantando no Taquara em novembro de 1980…
 
A boate funcionou até 1988. Neste período grandes seresteiros e cantoras lá se apresentaram, a exemplo de Nelson Gonçalves, Carlos Galhardo, Altemar Dutra, Ângela Maria, Núbia Lafayete, Carlos José, Jair Rodrigues, Waldick Soriano, Osvaldo Fahel, Miltinho, Jerry Adriano, Agnaldo Timóteo, Sérgio Reis e muitos outros. Luiz Caldas fez seu primeiro show em Conquista no “Taquara”, ainda menino. Até shows infantis foram realizados no “Taquara”, como o de Tia Arilma e Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
 
… e no mês seguinte (dezembro de 1980) foi a vez de Carlos Galhardo
 
A boate cresceu e acabou servindo também de espaço de eventos. Conta Leonardo que um dia foi procurado por uma comissão composta pelos professores Antônio Nery (então diretor da Escola Normal), Rosevaldo Brito (na época diretor do Centro Integrado de Educação Navarro de Brito), Lucas e Napoleão, solicitando o espaço do “Taquara” para a realização dos bailes de formatura dos alunos daqueles estabelecimentos de educação. Não só o proprietário cedeu o espaço como construiu um anexo para a realização destes eventos, que se tornou uma marca registrada nas décadas de 70 e 80 em Conquista. Quase todas as grandes escolas da cidade lá fizeram suas festas de formatura.

Revista “Veja” destaca crescimento de Vitória da Conquista


matéria de  04 - nov - 2010
Numa reportagem  especial com 47 páginas, Veja faz um retrato atual evidenciando a força das cidades médias. O município de Vitória da Conquista – BA é destacado como tendo 2500 lojas e atendendo 75 municípios baianos e 9 mineiros. Conquista apresentou uma taxa de crescimento econômico de 8,6%, mais que o dobro da média nacional.
“Estes novos centros comerciais em crescimento movimentam a economia do país e também as regiões em que estão inseridas. Abrindo novas fronteiras para o interior do Brasil  se desenvolver cada vez mais, sem medo do progresso”, diz o especialista em administração Gustavo Periard, editor do blog sobre administração, em seu comentário as “Metrópoles do Futuro”, editado dia 28 deste.

 Vitória da Conquista pode ter PIB de R$ 4 bilhões

O PIB de Vitória da Conquista deve alcançar R$ 4 bilhões em 2010, afirmou o Secretário da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) James Correia, em palestra para empresários do município na semana passada.
Vitória da Conquista está entre as cidades que mais crescem no Brasil
Em Vitória da Conquista, somente nos últimos três anos, foram assinados cerca de R$ 14 milhões em protocolos de intenção, com previsão de geração de cinco mil empregos diretos para a região.
O município é referência em segmentos como agricultura, pecuária, comércio e serviços, sendo estes dois últimos responsáveis por 70% da economia local, e deve arrecadar cerca de R$ 200 milhões de ICMS.
A Região

EXAME RETRANSMITIU TELECONFERÊNCIA DA TELEXFREE

Revista exame transmite ao vivo conferência da TelexFREE

Diretor da telexfree Brasil -                         Carlos Costa

"TelexFREE está sendo provada no fogo", diz diretor

Diretor de Marketing da TelexFREE, Carlos Costa, dá novas informações sobre a situação da empresa

Reprodução YouTube
Carlos Costa, diretor de Marketing e sócio da TelexFREE
Carlos Costa, diretor de Marketing e sócio da TelexFREE, em vídeo de defesa da empresa no YouTube

Corintianos são libertados na Bolívia

Corintianos são libertados na Bolívia após 5 meses presos, diz Itamaraty

Torcedores estavam presos desde fevereiro após morte de jovem em jogo. Brasileiros devem retornar ainda neste fim de semana, segundo Itamaraty.
Os cinco corintianos que permaneciam presos na cidade de Oruro, na Bolívia, foram libertados por volta de 18h30 no horário local (19h30 em Brasília) desta sexta-feira (2), informou o Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o Ministério da Justiça, os torcedores retornam no sábado ao Brasil e devem chegar em Guarulhos às 13h.
Eles foram presos no dia 20 de fevereiro com outros sete torcedores, soltos em junho, sob suspeita de causarem a morte do adolescente Kevin Espada, de 14 anos, no jogo entre Corinthians e San José pela Libertadores.
A decisão judicial para libertar os corintianos foi emitida nesta sexta, com a rejeição de recurso da família de Spada e do clube San José contra a libertação dos brasileiros. Na semana passada, o Ministério Público da Bolívia concluiu que não havia provas contra os brasileiros. Kevin estava na arquibancada e morreu após ser atingido pelo disparo de um sinalizador.
A decisão é fruto de um acordo firmado pelo Ministério da Justiça com a defesa dos torcedores e a Justiça boliviana para liberar os corintianos. O time brasileiro ofereceu o pagamento de US$ 50 mil à família do garoto como indenização. A negociação foi viabilizada pela Defensoria Pública da União e pelo Ministério Público do Distrito de Oruro.(G1)

DERBA E O AEROPORTO DE CONQUISTA

DERBA anuncia adiamento da licitação do aeroporto

Aeroporto de VC BB
A licitação do aeroporto de Vitória da Conquista, marcado para o dia 5 de agosto, foi adiada por tempo indeterminado. Pelo menos é o que o DERBA – Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia está anunciando no site oficial do órgão -  número do Processo CN – 59/2013, acesso pelo Google. O engenheiro Leandro Fonseca, vice-presidente do CREA-BA, foi que alertou a nossa reportagem após ter acessado os dados da licitação. 
A descrença com as ações do Governo da Bahia tem sido freqüequentes. Preocupado com o desgaste, possíveis candidatos do PT à sucessão Jaques Wagner, estão peregrinando pela Bahia, anunciando obras e mais obras, milhões de investimentos, que não saem do papel. Os pré-candidatos governistas aparecem com desempenho pífio em todas as pesquisas de intenções de voto que são feitas na Bahia. Ontem o pré-candidato Sergio Gabrielli (PT), esteve na cidade e não conseguiu reunir 100 pessoas no auditório do Cemae.

PSB X VEREADORES QUE PROCEDERAM HONESTAMENTE

PSB cria ambiente hostil para os seus vereadores

vereadores 2O PSB – Partido Socialista Brasileiro assumiu postura precipitada no episódio das exonerações dos suplentes Néu do Gás e Eunápio (Napinho) dos gabinetes dos vereadores Gilzete Moreira e Adinilson Nascimento. As exonerações ocorreram pelos mesmos motivos. Os dois suplentes com salário de R$ 1,5 mil, cada um, não compareciam para cumprir a carga horária correspondente as suas funções de assessores. O partido ao tomar conhecimento, saiu em defesa dos exonerados ameaçando os seus únicos representantes na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista com sanções e até expulsão.
O ambiente hostil criado pela Executiva do PSB poderá provocar a saída dos vereadores do partido. Na visão jurídica de um dos assessores do vereador Gilzete Moreira, já existem munição e motivação suficientes para junto ao TRE – Tribunal Regional Eleitoral os vereadores pleitearem o desligamento partidário. Resta ao PSB recuar ou arcar com incalculável prejuízo.

Serra do Marçal

Carreta tomba próximo a Serra do Marçal

Sem Título-1Uma Carreta Volvo tombou na manhã de ontem (sexta feira) na BA-263, cerca de 06 km da Serra do Marçal, em Vitória da Conquista.
Segundo informações publicadas no site Itapetinga Agora, o veículo, supostamente, teve um dos pneus estourados durante a subida da serra, motivo que pode ter ocasionado o capotamento.
O veículo seguia sentido Vitória da Conquista. O motorista, apesar do susto, nada sofreu. Foto: Itapetinga Agora

Vitória da Conquista: Programa ‘Mais Médicos’

Conquista é a segunda cidade com maior número de profissionais do programa ‘Mais Médicos’ na Bahia

imagesDefinitivamente o programa do Governo Federal, intitulado ‘Mais Médicos’, é considerado um dos mais polêmicos atualmente.
A iniciativa gerou indignação e protestos de profissionais da saúde em todo o País. Na capital do Sudoeste baiano, a situação não foi diferente.
Por falar nisso, Vitória da Conquista será a segunda cidade no ranking com maior número de médicos do programa.
Ao todo, o Governo vai disponibilizar 9 médicos para a cidade mongoió. Feira de Santana vem em terceiro, com seis profissionais. Das 161 vagas, cem estão em municípios de maior vulnerabilidade social do interior, como Cipó, Pedrão, Tapiramutá, Sátiro Dias, entre outros municípios. No país inteiro, foram selecionadas 1.753 médicos para 626 municípios contemplados.